Em Portugal é cada um por si
Actual presidente da Liga já anunciou a intenção de avançar para a negociação colectiva.
“Está provado que o modelo funciona. Mas ninguém avançará para esse modelo com uma mão cheia de nada. Sejamos realistas: a centralização, pelo momento que vivemos e pelo muito que temos de trabalhar, não será o oásis. Importa estudá-la com os clubes e o mercado. Os parceiros para esta mudança estão nas televisões de Portugal e do mundo”, apontou na altura o dirigente.
Neste momento, o Benfica detém os seus próprios direitos televisivos, fazendo a transmissão dos jogos na Luz através do canal do clube. Um modelo que em 2013-14 teve saldo líquido de 17,1 milhões de euros, aquém dos 111 milhões (22,2 milhões
ano) que foram oferecidos pela Olivedesportos para o período 2013-2018. O Sporting cedeu em 2010 os direitos de transmissão televisiva no período entre 2013-14 e 2017-18 à PPTV (Grupo Controlinveste) por 108 milhões de euros. Em 2011 o FC Porto prolongou o contrato com a Olivedesportos até 2017-18, por 82,8 milhões, a uma média superior a 20 milhões de euros por temporada. O fosso para os restantes clubes, cujo poder negocial é reduzido, é considerável.