Delegação do Ministério dos Negócios Estrangeiros visita Lajes a 29 de Janeiro

Preparação da comissão biltareal permanente.

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As hipóteses da reversão da decisão norte-americana parecem remotas Miguel Madeira

Foi a 8 de Janeiro que o secretário de Estado para a Defesa confirmou a decisão da redução gradual do efectivo, passando dos 650 norte-americanos, entre civis e militares, instalados nas Lajes para apenas 165. E reduzindo os 800 trabalhadores portugueses da base para apenas 400, num processo a decorrer até ao “Outono de 2015”. No mesmo dia, o MNE emitiu um comunicado onde expressava o seu "forte desagrado" pela "decisão unilateral da administração norte-americana" e prometia uma "análise detalhada de todas as suas possíveis implicações".

Roberto Monteiro, autarca do concelho onde está localizada a base, promete “medidas radicais”, caso “vedem o acesso à reunião bilateral” e “não se aprove o plano de mitigação” do impacto sócio-económico. “Não há condições para a base funcionar sem a utilização de recursos que são locais e, em grande parte, municipais”, disse ao PÚBLICO. Em causa está, precisou o presidente da Câmara da Praia da Vitória, a facilitação e condições para o acesso a água, electricidade e estruturas viárias.

As hipóteses da reversão da decisão norte-americana parecem, no entanto, remotas. A estratégia dos Estados Unidos parece ser apostar, definitivamente, em bases espanholas em detrimento das portuguesas. Menos de um mês antes do anúncio relativo às Lajes, a administração Obama solicitara oficialmente a instalação permanente em Morón (Sevilha) do destacamento de Marines aí instalado, pedindo até para aumentar o destacamento de 850 militares para três mil.

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