Trezes obras de poesia finalistas ao Prémio Literário Casino da Póvoa 2015

Duas obras de José Tolentino Mendonça estão entre as finalistas.

Foto

A 16.ª edição do Correntes d’Escritas acontecerá de 25 a 28 de Fevereiro, na Póvoa de Varzim, e o nome do vencedor será anunciado na abertura.

Entre os 13 livros finalistas estão A papoila e o monge e Estação central, duas obras do poeta e padre José Tolentino Mendonça, editadas pela Assírio & Alvim.

Da lista fazem ainda parte Jóquei, livro de estreia de Matilde Campilho, Equatorial, do autor brasileiro Fabiano Calixto, e Gaveta do fundo, de A. M. Pires Cabral, todos com selo da Tinta-da-china.

A estes juntam-se ainda Aprendiz de dourado, de Renato Filipe Cardoso (Texto Sentido), Aprendizagem Balnear de João Rios (Cadernos do Grito), Categorias e outras paisagens, de Fernando Echevarría, e Os caminhos habitados, de Fernando Guimarães, ambos editados pela Afrontamento.

Navegação de acaso, de Nuno Júdice (Dom  Quixote), Como uma flor de plástico na montra de um talho, de Golgona Anghel, , de Daniel Jonas, e O vidro, de Luís Quintais, todos editados pela Assírio & Alvim, também são finalistas.

O júri que seleccionou as 13 obras, entre 80 analisadas, integrou os escritores Afonso Cruz, Almeida Faria, Ana Paula Tavares e Valter Hugo Mãe e a jornalista Maria Flor Pedroso.

O prémio, no valor de 20.000 euros, será entregue no dia 28, no encerramento do Correntes d’Escritas - Encontro de Escritores de Expressão Ibérica.

Atribuído em anos alternados a romance/novela e poesia, o Prémio Literário Casino da Póvoa distingue obras publicadas em Portugal e escritas por autores de língua portuguesa, castelhana e hispânica.

Apesar de este ser o mais conhecido, no Correntes d’Escritas são ainda atribuídos três outros prémios: Prémio Conto Infantil Ilustrado, Prémio Literário para o melhor poema escrito por jovens e o Prémio Fundação Dr. Luís Rainha para o melhor romance, contos ou poesia sobre a Póvoa de Varzim.

Em 2014, o Prémio Literário Casino da Póvoa, de romance, foi atribuído a Manuel Jorge Marmelo, pela obra “Uma mentira mil vezes repetida”.