Segundo a cadeia ABC, nos documentos apreendidos estariam identificadas entidades federais e estaduais em Sydney como potenciais alvos de ataques terroristas.

O mais jovem dos dois indivíduos é Sulayman Khalid, também conhecido por Abu Bakr, que atraiu a atenção dos media quando em Agosto invadiu o fórum de debate de televisão Insight, da SBS, onde afirmou que o Governo “devia parar de implicar com os muçulmanos”, indica a ABC.

“Não quero entrar em grandes detalhes mas existiam provas suficientes que nos levaram a crer que algo estaria a ser preparado. Foi por isso que detivemos este indivíduo, porque tinha em seu poder documentos concebidos para facilitar um ataque”, disse Michael Phelan, vice-comissário da polícia federal australiana, citado pela Euronews. Afirmou ainda, segundo a ABC, que nos documentos são mencionados potenciais alvos, mas nenhum alvo ou um momento específicos.

As detenções ocorrem uma semana depois de Man Haron Monis, um refugiado de origem iraniana a contas com a justiça ter mantido 17 pessoas reféns, durante 16 horas, num café do centro da cidade de Sydney. Após a intervenção da polícia foi confirmada a morte de dois reféns, um homem de 34 anos e uma mulher de 38 anos, bem como de quatro feridos graves. O sequestrador também morreu.

A BBC adianta que desde Setembro já foram presas e acusadas de crimes relacionados com terrorismo onze pessoas.