A direcção nacional da Fiequimetal (afecta à CGTP) exige, também, “o total apuramento de responsabilidades” e a adopção de “medidas para a erradicação do foco (ou focos) da doença”. Para sexta-feira está, entretanto, agendado um plenário de trabalhadores na ADP, convocado pelo Sindicato da Indústria Química e pela comissão de trabalhadores da empresa de fertilizantes que o ministro do Ambiente já apontou como a origem mais provável deste foco de Legionella.

 

A Fiequimetal manifesta-se preocupada com todo este caso, frisando que foi com “preocupação acrescida que tomou conhecimento da forte probabilidade de o foco de Legionella ter tido origem nos sistemas de refrigeração de fábricas da região” de Vila Franca de Xira. “Sem prejuízo de aguardar pelo resultado definitivo das análises, para uma melhor avaliação da situação, não se pode deixar de ter presente que este foco da bactéria poderia e deveria ter sido evitado, com a manutenção adequada dos referidos sistemas, devidamente supervisionada pelas entidades competentes”.

Por isso, a Fiequimetal reclama, também, “a alteração da Lei vigente e a reactivação do programa de vigilância da “doença do legionário”, abandonado em 2006, de modo a obrigar as empresas a procederem à manutenção regular destes equipamentos, para que situações como esta não se verifiquem no futuro”. Reivindica, ainda, a monitorização da situação por parte das entidades oficiais envolvidas, incluindo os representantes dos trabalhadores para a saúde e segurança no trabalho.