ANA vai lançar novo plano de incentivos para companhias aéreas

Aeroportos nas mãos da Vinci movimentaram 34 milhões de passageiros até Agosto.

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Vinci venceu a privatização da gestora aeroportuária em 2012 Miguel Manso

“Em termos de longo prazo, cerca de 4% das receitas da ANA são destinadas a este esforço de marketing”, referiu Jorge Ponce de Leão, citado pela Lusa, acrescentando que, “devido a alguns compromissos casuísticos vindos do passado, o esforço no curto prazo poderá ser superior”.

Hoje já existe um sistema deste tipo, cujos custos são suportados pela ANA em parceria com o Turismo de Portugal, mas que tem sido alvo de críticas pelo facto de ter apoiado maioritariamente as companhias de aviação low cost.

Quanto às taxas aeroportuárias actualmente em vigor, e à polémica que têm criado, Ponce de Leão afirmou que as novas regras substituem o modelo de regulação criado em 2009, “que nunca foi aplicado devido à sua complexidade”, por um modelo que limita as receitas da concessionária. “Promove-se a eficiência, pois a empresa está obrigada a aumentar de acordo com a taxa de inflação, deduzida de um factor de eficiência”, referiu, lembrando que os valores cobrados pelos aeroportos só podem subir acima da inflação se o tráfego crescer substancialmente acima desse valor. À mesma hora, no Parlamento, Fernando Pinto criticava os aumentos de taxas registados nos últimos meses. “Estão dentro da média da União Europeia, mas preocupa-nos a velocidade [da subida]”, disse.

Num comunicado enviado às redacções, a gestora aeroportuária referia ainda que registou 34 milhões de passageiros até Agosto, o que representa uma subida de 9,4% no tráfego face ao período homólogo. A ANA relembrou que o grupo que agora detém a empresa pretende investir 275 milhões de euros nos aeroportos nacionais até 2018, como previsto no plano estratégico apresentado ao Governo no início deste ano e divulgado com o Plano Estratégico das Infra-Estruturas e Transportes. R.A.C.     

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