Celebrar a vitória em dia de derrota – afinal, a quem pertencem as políticas da memória da I Guerra Mundial?

Acabada a guerra, o que havia em Portugal para comemorar? A polémica entre a responsabilização política da “derrota” ou de uma “vitória mutilada” estendeu-se por três regimes (o Sidonismo, de novo a República, depois o Estado Novo) e inviabilizou a possibilidade de se estabelecer uma memória consensual da participação portuguesa na I Guerra Mundial. Poucos anos mais tarde, o esquecimento acabaria por se impor.

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Em vão busquei um sorriso na multidão, dificilmente achei o das mulheres perdidas. Francamente, para vir para Lisboa não vale a pena a gente ter-se batido[i].

Percorrer os lugares que chamam a si os mortos da Grande Guerra, passados 100 anos do início do conflito que lhe deu origem, é olhar para o esquecimento que compôs a sua memória em Portugal. Menção a um tempo que a memória histórica incorporara já como esquecimento. Pensar esses lugares de memória equivale a pensar o esforço que implica alguma referência ou identificação entre os mortos representados e aqueles que hoje se cruzam com eles.

Discursos e memoriais servem processos de disseminação da morte, transformando o soldado morto no herói de salvação da pátria. Trata-se, ontem como hoje, de aniquilar o impacto sobre a opinião pública da massa de mortos, neutralizando-a em novas estruturas materiais e imateriais de tradição local, simulando um novo léxico da morte, uma nova retórica - "em guerra não se morre mas sim cai-se, a vida não se perde mas doa-se, não desaparece no nada mas vive-se eternamente no império do heroísmo patriótico"[ii]. Procura-se, assim, evitar a consternação pelo injustificado sacrifício em massa. O luto individual é metamorfoseado pelo ritual do culto dos mortos no orgulho consensual pela morte em nome da pátria. Uma tentativa idílica e metafórica de revalorizar a morte, num sentido religioso, político e ideológico. A experiência fundamental da guerra moderna é, não sem alguma perturbação, "o assassinato de massa sancionado pelo estado"[iii].

Dulce et decorum, pro patria mori…
De que forma a I República Portuguesa conseguiu dissimular o peso da sua responsabilidade pela massa de mortos na projeção de uma política memorial agregadora, consoladora e terapêutica? Conseguiria mesmo? Afinal, a quem pertencem as políticas da memória?

Em Portugal, foram mobilizados cerca de cem mil homens, primeiro para África (1914) e depois para a frente europeia (1917), dos quais resultariam mais de sete mil mortos e cerca de treze mil feridos. Não obstante os números serem menores em comparação com a maioria dos Aliados, isso não diminui o impacto de uma guerra total. Porém, ironicamente, ou talvez não, a memória da I Guerra Mundial caiu no esquecimento dos portugueses. E não apenas porque alguns daqueles mortos e heróis foram depostos e abandonados. Os seus combatentes foram desaparecendo ao longo do século XX. As lutas memoriais por eles travadas foram sendo, também elas, substituídas por outras.

Em 1924, aquando do definitivo sepultamento dos Soldados Desconhecidos, o periódico monárquico – O Dia – publica: "A responsabilidade da nossa intervenção militar no teatro europeu da guerra cabe essencialmente ao partido democrático, embora sob a falaz tabuleta de uma suposta União Sagrada arrancada à desorientação política dos antigos evolucionistas e ao instinto da conservação dos unionistas. [...] Deriva para este partido a necessidade política de comemorar o 9 de Abril como uma data festiva, embora para tanto seja preciso fazer tábua rasa dos factos. […] A verdade é que o 9 de Abril é na História de Portugal, que tantas datas gloriosas pode festejar, uma data de pesado luto […]. É o impudor dessa mentira que a Nação nunca perdoará, porque ao mais tacanho ocorrerá perguntar – Se comemoramos o 9 de Abril como uma data gloriosa, que demónios farão, nesta data, os alemães?"

No imediato pós-guerra, a responsabilização política da “derrota” ou de uma “vitória mutilada” – apontada à União Sagrada e ao Partido Democrático – enchia as páginas da imprensa, revelando que, para além da generalizada crise, a I República falhou numa propaganda eficaz que justificasse a intervenção e, mais do que isso, num projeto memorial que legitimasse o sacrifício. A concretização rememorativa constitui, assim, um espelho da vida política nacional, refletindo uma inevitável instrumentalização da memória de guerra.

Realizada em Lisboa a grande parada de 1921, que consumava a ratificação internacional da vitória portuguesa ao lado dos Aliados, o definitivo enterro dos Soldados Desconhecidos na Batalha, passados três anos, sepultaria também a crença num mito de uma República vitoriosa. Desde a pouco aplaudida chegada dos soldados a Lisboa, às grandes cerimónias de receção das tropas, tardiamente introduzidas por Sidónio Pais, até à dificuldade da determinação oficial do dia comemorativo da Grande Guerra, entre o Dia do Armistício, a Tomada da Bastilha e futuramente o 9 de Abril, são visíveis as divisões no seio da sociedade. Caberá a instituições – como, inicialmente, a Junta Patriótica do Norte e a Comissão dos Padrões da Grande Guerra e, mais tarde, a Liga dos Combatentes da Grande Guerra – o levantamento de importantes realizações na fundamentação de uma memória de guerra heróica.

As comemorações da Grande Guerra transformam-se num turbilhão de polémicas, tentando incendiar a opinião pública. O temporal do golpe militar que se avizinhava fazia-se já sentir fortemente nas efemérides da guerra. A 9 de Abril do ano de 1925, Trindade Coelho, diretor de O Século, antecipa as argumentações dos homens do 28 de Maio: "Porque o 9 de Abril constituiu uma das mentiras oficiais do nosso Estado Político, responsável único pelo desastre das legiões portuguesas que heroicamente se bateram". Nesse mesmo número, Sinel de Cordes e Gomes da Costa denunciam o quão foi inglório o esforço do Exército: não pela derrota sofrida, mas pela lição que continua perdida, "prova-o o facto de que a comemoração oficial na batalha consistir exclusivamente… em comemorações fúnebres".

As comemorações são, assim, uma simbiose de jogos políticos: cada tendência política teve a sua posição perante a guerra, assim como teve diante da instrumentalização da sua recordação. A guerra moderna reclama uma escala diferente de compensação oficial pelas perdas, dada a dimensão das mesmas e o seu impacto. Todavia, não se pense que uma generalização dos fenómenos memoriais aporta, só por si, uma modernização dos meios e das respostas a utilizar. A apologia da modernidade, que aparece durante a guerra e em alguns dos primeiros monumentos aos mortos de guerra, desaparece com a necessidade de se mascarar a morte, substituindo as formas “mecanizadas” por moldes mais tradicionais. Serão os temas cristãos clássicos a dominar os monumentos aos mortos da guerra em Portugal, como já havia sido manifestamente preponderante nas estruturas cemiteriais militares. Ultrapassa-se, assim, o universo da religião civil tradicional, em nome de uma conceção de crença mais alargada.

A desestruturação provocada pela “guerra total” cria um espaço para novos heróis – conciliadores ideológicos de uma interpretação oficial do passado histórico – cuja abstração permitiria não só agregar o número de mortos, bem como se lhe imputar as características dignas do herói desejável. Ser excecional que se sacrifica em nome da pátria, oferecendo um ensinamento de solidariedade, o herói é chamado à função de regenerar a nação. Em Portugal, tratou-se, pois, de recriar um “Olimpo”, fornecendo um universo de heróis de guerra ao panteão nacional republicano. O simbolismo deste acontecimento teve impacto e evidenciou “corrompidas” as bases mais revolucionárias da I República e da União Sagrada. A violenta secularização de inícios do regime tinha esmorecido em contexto de guerra, fenómeno que salta à vista nas iniciativas oficiais de comemoração, face à participação e destaque que membros da Igreja e espaços a ela associados assumem na consagração do Soldado Desconhecido. Existe em todo este processo memorial uma tentativa de apaziguamento político e social por parte dos republicanos.

O Soldado Desconhecido concretiza o duplo universo, moderno e tradicional, dos processos memoriais. A consagração do mais simbolicamente agregador dos heróis – o Soldado Desconhecido – a 9 de Abril de 1921, desde a parada em Lisboa à deposição na Batalha, seria a mais grandiosa manifestação de reconhecimento da vitória portuguesa do lado aliado da guerra com a participação das mais importantes representações nacionais e internacionais. Enganam-se, porém, aqueles que acreditam que a magnificência do acontecimento arrasta, por si só, um acordo generalizado. Na verdade, não só neste dia, mas ao longo dos aniversários desta data, as contestações faziam-se às opções formais comemorativas, às implicações mais gerais do significado da celebração ou, mesmo, da perda de significado.

O Soldado Desconhecido são, afinal, dois. A necessidade de dois Soldados Desconhecidos resultava do esforço importante em dois campos de batalha. Um soldado vinha da Flandres – a frente europeia – e o outro do império em África, dois campos de interesse e influência internacional portuguesa crescentemente em conflito. Porém, a escolha simbólica – excecional entre os beligerantes – de dois Soldados Desconhecidos não bastou para serenar a divisão interna que suscitou a intervenção na frente europeia, diferenciando-se dos demais intervenientes na guerra pela primazia – reinante internamente – dada à ingerência em África.

Apesar de tudo, o elemento que daria azo a maior debate seria a escolha do lugar para a deposição dos féretros, chegando mesmo a controvérsia a prolongar-se além da tumulização definitiva no Mosteiro de Santa Maria Vitória. A Batalha atraiu consensos desejados. Não só se remetia a um herói de “renovado” consenso nacional – Nuno Álvares Pereira –, nascido de uma vitória contra as tropas castelhanas – elemento subjacente à beligerância na frente europeia (o reconhecimento perante a Espanha neutral), mas também se trazia simbolicamente ao domínio público Aljubarrota e um dos seus símbolos. Retirava-se, assim, os Soldados Desconhecidos das discussões que emanavam dos panteões de Lisboa das acesas lutas políticas da capital.

Tal como o Soldado Desconhecido, também os monumentos aos mortos da guerra servem para “(re)escrever” valores republicanos. Salvo as raras exceções da responsabilidade da Comissão dos Padrões da Grande Guerra, consagradas à projeção do império além-mar, os monumentos revelam uma veneração geral pela pátria, desde a representação do serrano às alegorias (pátria, república e vitória, esta última em menor número), sendo as alusões à guerra apresentadas como uma dedicação apaixonada, numa apropriação representativa da liturgia de tradição religiosa. Na verdade, as possibilidades expressivas dos memoriais escaparam ao controlo oficial, sendo na generalidade delineadas por instituições republicanas que responderam aos múltiplos desejos das entidades oficiais e locais e ao universo das comunidades de luto. Pela necessidade de transcendência da dor e de compensação universal, os monumentos aos mortos revelam um profundo conservadorismo, evidenciando, mais do que qualquer outro fenómeno comemorativo, a natureza da religião cívica. Existe uma necessidade de perpetuar os rituais de tradição cristã, garantindo uma familiaridade, a crença no futuro e a transcendência da experiência da guerra. 

Em Portugal, é falacioso atribuir a uma iniciativa do Estado Novo qualquer projeto que apresente características de agigantamento ou de modernismo. Os conjuntos projetados durante a década 30 são resultado de iniciativas locais/privadas e politicamente desprovidos de conotação fascizantes.

Estratégia ou condição: celebrar a vitória política em dia de derrota
De todas as componentes rememorativas, o 9 de Abril sintetiza a multiplicidade de polémicas em torno da representação da participação portuguesa na guerra: por um lado, pela evocação de uma derrota; por outro lado, por aludir, exclusivamente, ao esforço na frente europeia, esquecendo, segundo a oposição ou mesmo segundo alguns militares, a diligência dos soldados em África. Donde, os homens do 28 de Maio terem procurado afastar-se desta efeméride, centrando as comemorações no 11 de Novembro, numa desejada procura de consenso, onde a religião retoma o seu lugar e os próprios sacerdotes adaptam a liturgia, comparando o sacrifício de Cristo aos dos soldados mortos

O que levaria o governo republicano a comemorar numa data de derrota, quando tinha o – nacional e internacionalmente consensual – 11 de Novembro?

Tratando-se de uma data alusiva ao momento da guerra em que mais mortes de portugueses foram infligidas, o 9 de Abril transpõe para o centro da rememoração o culto dos mortos, elemento aglutinador de consenso e respeito, inibindo-se (à partida) manifestações e contestações da oposição, uma vez que seria facilmente (mesmo por uma estratégia de identificação e vitimização) invocado o desrespeito pelos mortos.

Esta justificação não é totalmente satisfatória se for tida em consideração a proximidade do 11 de Novembro ao dia dos fiéis defuntos (2 de Novembro). Porém, este, para além de transferir elementos característicos do culto dos mortos, comportaria a centralidade da Igreja nas cerimónias, retirando protagonismo ao governo republicano e à possibilidade de que estas fossem uma celebração laica e secular onde a celebração litúrgica seria da responsabilidade dos “sacerdotes” da religião civil. Mais ainda, o fim da guerra encontrou no poder Sidónio Pais que, imediatamente, se apropriou da vitória dinamizando e encabeçando os desfiles de celebração e comemoração. Isto inibiu os republicanos de se associar ao 11 de Novembro, temendo incentivar uma regular reminiscência do consulado sidonista, associando-o à vitória portuguesa na Grande Guerra.

A Ditadura Militar traria consigo a oficialização do 11 de Novembro, retirando do palco das celebrações os políticos republicanos e dando o protagonismo às Forças Armadas, mas acima de tudo suprime a centralidade de uma data (irremediavelmente) alusiva a uma derrota do exército português.

Rutura e continuidade
Jornadas como o 11 de Novembro e o 9 de Abril, em Portugal, exprimem uma parte da tradição comemorativa e da memória nacional, estabelecendo uma continuidade com regimes anteriores. Mas são também extraordinariamente novas, pois resultam, já durante a guerra, de elementos de fusão da experiência de guerra total e das experiências locais. O choque memorial da I Guerra em Portugal tem uma estranha forma de vida.

Os resquícios mais evidentes da guerra – sociais e culturais – permanecem profundamente agarrados às tradições, temendo uma rutura e construindo uma memória histórica garante de continuidade na identidade nacional. Novos e velhos grupos políticos, sociais e culturais fazem o seu aparecimento ou reaparecimento neste quadro comemorativo da guerra, como é o caso da Igreja. A forte laicização que caracterizou a República seria agora desvanecida, uma vez que num país de forte tradição católica, seria abusivo pensar-se um processo de instrumentalização da dor e da morte, sem recorrer à transcendente compensação pelas perdas e às soluções da liturgia cristã, oficialmente adaptada pelos formatos temporais e espaciais de enquadramento oficial da representação da guerra.

Terminada a guerra, a realidade portuguesa afigurava-se extremamente desfavorável e embrenhada numa profunda dialética entre os divergentes interesses precursores da intervenção na contenda e as dramáticas consequências. Desde a eufórica e imediata celebração da vitória, levada a cabo pela apropriação sidonista, à frágil perpetuação memorial pelas profundas dissidências políticas e sociais, inviabilizou-se a possibilidade de se estabelecer uma memória consensual da participação portuguesa na I Guerra Mundial, embora sem impedir que os republicanos colocassem Portugal no quadro dos formatos comemorativos europeus.

Durante o Estado Novo, as comemorações da Grande Guerra gradualmente desaparecem, o que é estranho considerando a forma como a guerra e a sua memória foram apropriadas durante a Ditadura Militar. No ano de 1941, por determinação de Salazar, a data do “9 de Abril” deveria ficar inteiramente esquecida, limitando-se as comemorações à deslocação ao talhão de combatentes nos respetivos cemitérios[iv]. A incapacidade republicana em estimular um reconhecimento na causa intervencionista e, de forma mais controversa, na vitória aliada, precipitou o declínio e a banalização comemorativa, esgotando-se as possibilidades de um ideológico reforço identitário da I República, enquanto legítima representante do povo português.

A Ditadura Militar e o Estado Novo irão, respetivamente, moldar e amputar a apropriação política das representações da guerra. Estas foram perpetuadas, até o limite possível e no seu formato republicano pela Liga dos Combatentes da Grande Guerra, associação que sobreviveu às concentrações do regime corporativo, mas não na sua forma original. Interessava, não propriamente o aniquilamento público do esforço português da Grande Guerra, mas o fim do reconhecimento da vitória na guerra enquanto esforço de uma União Sagrada, de um partido, ou de um regime político específico. Este esvaziamento memorial – a criação de um espaço neutro – é um efeito paradoxal da própria deriva republicana.

As políticas da memória da guerra durante a I República determinariam, mais uma vez, que esta não culminaria, linearmente, na brutalização da política. A experiência de guerra e respetiva memória não serviram à ascensão do fascismo, na medida em que se projeta um conjunto de processos rememorativos fúnebres, mais do que vitoriosos, centrados no culto dos mortos, reforçando o seu sacrifício em prol da pátria republicana, mais do que pela nação. Contrastando visivelmente com o que se verificou na maioria dos antigos beligerantes europeus, em Portugal, mais do que uma apropriação da guerra, as ditaduras procuraram negligenciá-la enquanto importante e reutilizável facto da liturgia nacional.

A política da memória da I Guerra Mundial em Portugal foi irreversivelmente marcada por uma dimensão trágica e por um – adotado ou imposto – silêncio. Os tempos os lugares de rememoração aglutinaram inconsistências e tensões entre a necessidade dos indivíduos integrarem a incomensurável dimensão escatológica da guerra e a incapacidade do Estado em oferecer uma estrutura consistente que os unisse na partilha de uma memória oficial. Este fracasso contribuiu, de certa forma, para a queda da I República, inapta na consistente apropriação da experiência da guerra e no correspondente reforço dos alicerces de uma liturgia cívica republicana.

* O texto parte do livro Entre a morte o mito a ser publicado em 2015 pela Temas&Debates.

Bibliografia: [i] Manuel de Oliveira, Notas de um soldado em campanha. Apontamentos factos e impressões da guerra europeia, colhidos nos campos de Batalha de França (Aveiro: Tipografia Nacional, 1919), 138-142; [ii] Gibelli, António. La Grande Guerra degli Italiani. Milano: Sansoni, 1998, 341; [iii] Mosse, George L. Le guerre mondiali dalla tragedia al mito dei caduti. Roma: Laterza, 1990, 3.; [iv] ANTT, AOS, CP 49, Arquivo Pessoal, Abril de 1943.

Sílvia Correia é Professora do Instituto de História da Universidade Federal Rio de Janeiro / Investigadora do IHC – UNL.

Amanhã: O regime presidencialista de Sidónio anunciou o fim da República
 

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Familiares de soldados mortos em França, a caminho da igreja dos Mártires onde se realizaram exéquias religiosas, em Abril de 1918 Joshua Benoliel/Arquivo Municipal de Lisboa
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Antigos combatentes da Primeira Guerra Mundial no rancho de confraternização que decorreu durante a Semana do Combatente, 1929-06-30 Atribuído a Ferreira da Cunha/Arquivo Municipal de Lisboa
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Desfile de antigos combatentes da Primeira Guerra Mundial junto à estação do Rossio, Lisboa Fotógrafo não identificado/Arquivo Municipal de Lisboa
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