Atletas de países com ébola impedidos de participar nos Jogos Olímpicos da Juventude

Competição começa no sábado com limitações devido ao vírus no continente africano.

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Os atletas que participarem nos Jogos vão ser submetidos a exames Luc Gnago/Reuters

Em comunicado é avançado que os “atletas que venham de regiões infectadas não poderão participar nas competições de combate [dois atletas], nem de natação [uma pessoa]”. Não são revelados os países em causa.

Os atletas oriundos de países onde foi confirmada a presença do vírus que estão autorizados a participar nos Jogos vão estar sujeitos a medições regulares da temperatura corporal e exames físicos durante as duas semanas de competições.

Apesar das medidas de precaução agora anunciadas, o comunicado sublinha que as autoridades chinesas afirmam estar preparadas para reagir em caso da presença do ébola.

“Lamentamos que devido a este problema, certos jovens atletas sofram duplamente, com a ansiedade causada pela epidemia no seu país e por não poderem participar nos Jogos”, conclui a nota.

Os últimos números da Organização Mundial da Saúde dão conta de 1975 pessoas infectadas pelo ébola e 1069 mortes. Entre 10 e 11 de Agosto, a Libéria teve 71 novos casos, a Serra Leoa 53, a Guiné-Conacri quatro e a Nigéria nenhum. O vírus causa uma febre hemorrágica, os primeiros sintomas podem aparecer entre o segundo e o 21º dia depois de se ter ficado infectado. Há dores, febre e os sintomas podem evoluir depois para vómitos, diarreias e até hemorragias.

Os Jogos Olímpicos da Juventude foram criados em 2007, sendo que a primeira edição decorreu três anos depois em Singapura. Nas provas competem jovens com idades entre os 15 e os 18 anos.

Na edição deste ano em Nankin, são esperados 3700 atletas, cujo objectivo é conseguirem qualificações para os Jogos Olímpicos de Verão, no Rio de Janeiro, em 2016.

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