Música por aqui e por ali

No singular, “festival” quer dizer “série de espectáculos de música, teatro ou cinema, que têm lugar num curto período de tempo”. No plural, quer dizer o mesmo, só que corresponde a mais do que um. Falando de música e de Verão, corresponde mesmo a muito mais do que um.

Só para o mês de Agosto, que vai a pouco mais de meio, encontrámos mais de 20 “grandes festas musicais” agendadas. Algumas terminam neste fim-de-semana, outras têm início um pouco mais adiante no calendário. Diferentes estilos e vários lugares, mas sempre com a música como pretexto e essência. “Longe vão os tempos (…) em que Vilar de Mouros, Paredes de Coura e Sudoeste formavam o trio dos grandes festivais de música em Portugal. Os eventos foram-se multiplicando”, escreveu-se, no princípio do mês, a propósito do regresso da “festa” para junto do rio Coura (Caminha), oito anos depois.

Há festivais que se estreiam, outros que se repetem e outros ainda que se dispersam. Nem todos com marcas fortes associadas. Alguns nomes e locais: Bons Sons, Tomar; Sete Sóis, Sete Luas, Alfândega da Fé, Ponte de Sor, Oeiras, Castelo Branco, Elvas, Odemira, Castro Verde e Madalena (ilha do Pico); Didgeridoo, Lagoa; O Sol da Caparica, Almada; Rock no Sado, Setúbal; Vodafone Paredes de Coura; Bom Sucesso Summer Fest, Figueira da Foz; Festival do Crato; Entremuralhas, Leiria; Festival Forte, Montemor-o-Velho; Ilha dos Sons, Mértola.

“Festival” também significa “cortejo militar”, mas esse não é para aqui chamado.

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