Zenit de Villas-Boas sofreu mas segue vivo na Champions

Russos afastaram os cipriotas do AEL Limassol.

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O Zenit sofreu diante do AEL Limassol Alexander Demianchuk/Reuters

Quem não tenha visto o jogo e olhe para as estatísticas da UEFA adivinha um massacre. O Zenit fez 39 remates contra apenas dois do AEL (13-1 enquadrados com a baliza). Houve 16 cantos a favor dos russos contra zero para os cipriotas e ataques perigosos – o que quer que isso seja – foram 97 para o Zenit e nove para o AEL... Mas os golos teimavam em não surgir.

Uma semana depois de ter recebido e vencido o Zenit com um golo solitário de Gikiewicz, o AEL Limassol foi a São Petersburgo disposto a complicar a vida de Villas-Boas. Mas a missão complicou-se para os cipriotas quando o avançado brasileiro Danielzinho foi expulso aos 27’.

Com Garay, Hulk e Danny na equipa titular, o Zenit restabeleceu a igualdade na eliminatória aos 55’ com um golo do venezuelano Salomón Rondón. Com algumas boas intervenções, o guarda-redes Karim Fegrouch adiou o golo que colocaria o Zenit em vantagem na eliminatória, mas aos 88’ não conseguiu travar o remate do internacional português Danny. Já no período de compensação, de grande penalidade, Kerzhakov estabeleceu o 3-0 final.

O Zenit avança para o play-off de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões: na sexta-feira, tal como o FC Porto, os russos ficarão a conhecer que adversário lhes calha em sorte.

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