Falha numa turbina obriga avião da TAP a regressar ao aeroporto de Lisboa
Voo TP 085 descolou do Aeroporto Internacional de Lisboa às 10h10, com destino a São Paulo, e regressou pouco depois.
Apesar de várias tentativas não foi possível ouvir o porta-voz da companhia aérea portuguesa. Já depois das 17h00, a empresa emitiu um comunicado a explicar o que acontecera com o voo TP 085, que descolou do Aeroporto Internacional de Lisboa às 10h10, com destino a São Paulo.
De acordo com essa nota, “a aterragem em Lisboa decorreu com toda a segurança”. Os 268 passageiros seguiriam viagem noutro avião da companhia com partida agendada para as 17h15. “O reactor em causa faz parte de um conjunto cuja manutenção está a cargo do fabricante, a General Electric”, salienta o documento. Não foi, até à descolagem desta manhã de sábado “detectado qualquer sinal que justificasse uma intervenção para além das inspecções de rotina”.
Não houve qualquer explosão, como numa primeira fase chegou a ser referido pela Polícia de Segurança Pública (PSP). A avaria “provocou um ruído fora do normal”, refere ainda o comunicado. O problema da turbina, ”e embora a falha do motor tenha sido contida”, não provocou “quaisquer danos no avião". Além disso, "verificou-se a projecção de alguns detritos pela tubeira de escape”.
Duas viaturas ficaram com os vidros partidos e uma habitação com os estores danificados em Camarate, Loures, depois de várias peças terem caído do avião. A PSP adiantou à Lusa que foram recolhidas no local 30 peças, a maior das quais com cerca de quatro centímetros, depois de testemunhas terem dado conta do incidente junto da esquadra de Camarate.
A TAP afirma que assumirá os danos. Afiança ainda que decorrem investigações “por parte do fabricante, acompanhadas pela Manutenção & Engenharia da TAP, com o objectivo de determinar as causas da ocorrência”.