Joclécio Azevedo é o primeiro artista residente do Festival Circular

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O Circular - Festival de Artes Performativas apresenta amanhã em Vila do Conde o seu primeiro artista residente, o coreógrafo Joclécio Azevedo (Brasil, 1969), que ali coordenará o programa de encontros, performances e exposições Cuidados Intensivos. A colaboração do criador com o festival - que terá em Setembro a sua nona edição e foi intensificando nos últimos anos a sua presença na cidade - resultará também na estreia de dois novos espectáculos, um solo e um trabalho de grupo.

O primeiro acto da residência é a inauguração da exposição Biblioteca Flutuante, que até 20 de Abril poderá ser vista no número 90 da Rua do Lidador - paralelamente, dois encontros (o primeiro, já amanhã às 18h, junta o artista plástico e curador Paulo Mendes e o DJ Pedro Augusto, aliás Ghuna X; o segundo, marcado para dia 30, cruza o performer Flávio Rodrigues e o músico Miguel Pipa) porão alguns cúmplices de Joclécio Azevedo a "remexer nos seus arquivos [e] diários de criação, a procurar resíduos de produções, de processos de trabalho, de referências", eventualmente contaminando os observadores. Seguir-se-ão, respectivamente a 27 de Abril e a 1 de Junho, mais duas exposições, também a partir de materiais de trabalho do coreógrafo: Depósito de Artefactos Performativos e Partituras, Notações e Anotações, ambas no Centro de Memória. António Júlio, Susana Chiocca, Rogério Nuno Costa, Victor Hugo Pontes, Né Barros, Teresa Prima, Andreas Dyrdal, Joana Providência e Vera Santos sãos os criadores que se reunirão em torno dessas "colecções". Uma exposição final na Solar - Galeria de Arte Cinemática, reunindo cinco projectos performativos, deverá coincidir com a abertura do festival.

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