Ryan Gosling entre o monstro e um monstro da dança

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Mario Anzuoni/reuters

Não é por Força Anti-Crime e Só Deus Perdoa terem sido mal recebidos internacionalmente que não temos andado a ver Ryan Gosling nos ecrãs. A verdadeira razão para a ausência do actor canadiano tem sido a sua estreia na realização com How to Catch a Monster, filme de aventuras (ao que parece, na linhagem do seu projecto musical Dead Man’s Bones) que também escreveu e no qual dirige Saoirse Ronan, Eva Mendes e Christina Hendricks. Enquanto Gosling termina How to Catch a Monster, que deve chegar às salas americanas no final do Verão, começam já a perfilar-se os seus projectos seguintes, com o anúncio de que a Warner terá comprado os direitos de uma biografia do realizador Busby Berkeley em que o actor terá o papel principal.

Em Buzz: The Life and Art of Busby Berkeley, publicado em 2010, Jeffrey Spivak conta a história do coreógrafo e realizador que veio da Broadway para revolucionar o cinema musical americano nos anos 1930 com os seus luxuriantes (e aparentemente impossíveis) bailados que pareciam saltar para fora do ecrã. A sua influência foi enorme nos coreógrafos e bailarinos que vieram a seguir, mas a ofuscante popularidade dos musicais da MGM e de nomes mais “modernos” como Fred Astaire, Gene Kelly, Michael Kidd ou Bob Fosse fê-lo cair no esquecimento. Como de costume nestes projectos, não há ainda confirmação a cem por cento de que Ryan Gosling irá interpretar Berkeley no filme, mas é já seguro (segundo o Hollywood Reporter) que o actor irá produzir Buzz para a Warner.

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