As principais etapas da peregrinação
Betânia (Jordânia) – Na margem jordana do rio Jordão, em frente à cidade palestiniana de Jericó, é o local onde Jesus Cristo, segundo a tradição, foi baptizado por João Baptista. Em 2009, Bento XVI colocou a primeira pedra de um nova igreja de rito melquita (greco-católica) e de uma igreja latina (católico-romana), as duas comunidades cristãs mais presentes na Jordânia.
Belém (Territórios Palestinianos) – O Papa celebra uma missa na Praça da Manjedoura, em frente à Basílica da Natividade. Situada no coração de Belém, cidade autónoma palestiniana, a basílica foi construída no século IV no local onde, segundo a tradição, Maria deu à luz Jesus num estábulo. Classificada pela UNESCO como Património Mundial, este local atrai dois milhões de peregrinos todos os anos. O edifício sofreu desgastes provocados por conflitos e pela passagem do tempo e o seu telhado está a ser actualmente restaurado.
Campo de refugiados de Dheisheh (Territórios Palestinianos) – Criado em 1949, este campo de refugiados começou por acolher famílias palestinianas, forçadas a deixar Jerusalém e os seus arredores pelo Exército israelita durante a primeira guerra israelo-árabe. Actualmente, 14.800 palestinianos vivem neste subúrbio de Belém que se tornou no quinto maior campo de refugiados da Cisjordânia (num total de 19). Em 2000, o Papa João Paulo II visitou Dheisheh e apelou aí a uma solução rápida para o drama dos refugiados.
Basílica do Santo Sepulcro (Jerusalém) – O santuário mais importante do cristianismo. Foi construído no local onde, segundo a tradição, Jesus foi sepultado antes de ressuscitar. Seis comunidades de cristãos – gregos ortodoxos, católicos latinos, arménios, coptas, sírios ortodoxos e etíopes – partilham este santuário desde 1852. O Papa Francisco vai participar numa missa ecuménica com os líderes das outras igrejas cristãs.
Pátio das Mesquitas e Muro das Lamentações (Jerusalém) – O Pátio das Mesquitas, chamado Haram al-Sharif (Nobre Santuário) pelos muçulmanos e Monte do Templo pelos judeus, é uma fonte de tensões quase diárias para as duas religiões. Encimado pela Cúpula do Rochedo, o Haram al-Sharif abriga a mesquita de Al-Aqsa, o terceiro lugar mais sagrado do islão. Por baixo situa-se o Muro das Lamentações, último vestígio do segundo templo judaico destruído no ano 70 d.C. pelos romanos e lugar sagrado do judaísmo.
Memorial Yad Vashem (Jerusalém) – Consagrado à memória dos seis milhões de judeus vítimas do genocídio nazi durante a Segunda Guerra Mundial, o Yad Vashem foi construído na floresta dos montes de Jerusalém e incluiu um museu, arquivos, o Santuário dos Nomes, onde estão inscritos os nomes das vítimas, e uma Sala da Memória, onde os visitantes são convidados a reanimar a “chama eterna”.
O Jardim das Oliveiras (Jerusalém) – No sopé do monte das Oliveiras está o jardim de Getsémani, onde, segundo o Novo Testamento, Jesus terá rezado antes de ser preso pelos romanos. Muitas das oliveiras ali plantadas terão mais de 900 anos.
O Cenáculo (Jerusalém) – Segundo a tradição, é o local da Última Ceia, a última refeição que Jesus fez com os apóstolos, no decorrer da qual foi instituída a eucaristia. Foi também ali que o Espírito Santo desceu sobre os apóstolos no Pentecostes, 50 dias depois da Páscoa. O Cenáculo encontra-se no segundo andar de um edifício no monte Sião, onde no rés-do-chão estará o túmulo de David, local sagrado para os judeus. No local funcionou também durante séculos uma mesquita.
Comentários
Últimas publicações
Tópicos disponíveis
Escolha um dos seguintes tópicos para criar um grupo no Fórum Público.
Tópicos