Prisão preventiva para suspeito de homicídio de advogada em Estremoz

O detido terá agredido mortalmente a jurista que defendia a mulher deste num processo de divórcio.

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Juiz do Tribunal de Sintra decidiu manter Hugo na cadeia Foto: Nuno Ferreira Santos

A medida de coacção mais gravosa foi aplicada na tarde desta quinta-feira pelo TIC de Évora após o primeiro interrogatório judicial, que se prolongou por cerca de duas horas e que terminou cerca das 15h45.

Após o homicídio, ocorrido na terça-feira cerca das 16h00, no escritório da advogada Natália de Sousa no Largo da República, no centro da cidade de Estremoz, o suspeito, de 54 anos, foi detido pela PSP e ficou sob a alçada da secção de homicídios da Directoria de Lisboa e Vale do Tejo da Polícia Judiciária.

Segundo a PJ, os factos ocorreram no interior do escritório da advogada, de 50 anos, que, no exercício da sua actividade profissional de advocacia, patrocinava a mulher do detido.

"A vítima faleceu em consequência de uma agressão muito violenta cometida pelo autor", explicou a Judiciária.Fontes policiais avançaram à Lusa que o suspeito, comerciante de frutas, terá batido com a cabeça da advogada no chão, não tendo sido utilizada qualquer arma.

Na origem do crime estará um processo de divórcio, sendo a vítima a advogada da mulher do suspeito."Não conformado com alguma situação, o suspeito terá ido pedir contas à advogada da mulher", avançaram as mesmas fontes.

Fonte dos bombeiros disse à Lusa que o alerta foi dado às 16h03 de terça-feira, tendo a mulher sido transportada em estado grave e em manobras de reanimação para o Serviço de Urgência Básica de Estremoz, onde acabou por morrer.

As operações de socorro mobilizaram os bombeiros de Estremoz e uma ambulância de Suporte Imediato de Vida, além da PSP.