Startup Braga quer apoiar 40 empresas por ano

Projecto vai focar-se em empreendedores que tenham o objectivo de internacionalização.

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Carlos Oliveira, ex-secretário de Estado, é o dinamizador do projecto

A meta é apoiar 30 a 40 empresas por ano que tenham ambições de internacionalização, explicou Carlos Oliveira, na cerimónia de lançamento, em Braga, na qual esteve presente o primeiro-ministro. Como é habitual neste género de incubadoras, a Startup Braga vai proporcionar espaço de trabalho (num antigo quartel da GNR que foi recuperado pelo município no centro da cidade), bem como acesso a mentores (empresários e executivos que poderão dar aconselhamento às empresas) e também ajudar a captar investimento para os projectos.

“Vamos medir o nosso sucesso pelos empregos criados pelas empresas que por aqui passam”, afirmou Carlos Oliveira, que fundou uma empresa de software em Braga e a vendeu à Microsoft, em 2009. Lembrou, porém, que o projecto é “uma maratona” e os efeitos “de maior impacto ocorrerão ao longo do tempo”. A incubadora, frisou o responsável, pretende fomentar o empreendedorismo na cidade, mas estará aberta a projectos de qualquer ponto do país ou do estrangeiro.

Para além da Microsoft, a Startup Braga arrancou com vários outros parceiros, entre os quais a Caixa Geral de Depósitos, a incubadora Startup Lisboa e a Portugal Ventures, a sociedade de capital de risco criada pelo Estado em 2012 e que foi um projecto de Carlos Oliveira quando passou pelo Governo.

“É preciso acelerar estes processos. O Estado deve fazê-lo na medida em que simplifique a vida aos empreendedores”, disse na cerimónia Pedro Passos Coelho. Já o director da Microsoft Ventures, Cliff Reeves, traçou uma meta ambiciosa: “Gostaríamos de ver o próximo Steve Jobs – ou melhor, o próximo Bill Gates – a surgir em Braga.”<_o3a_p>

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