O primeiro Sentinela da Europa já está no espaço

Satélite do programa Copérnico, para monitorização ambiental, foi lançado com sucesso.

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Ilustração artística do Sentinela-1A ESA/P. Carril

Concebido como uma constelação de dois satélites – o Sentinela-1A e 1B –, o programa irá fornecer imagens do solo, dos oceanos e da atmosfera. Dará continuidade às observações do satélite europeu Envisat, que deixou de funcionar em 2012, ao fim de dez anos de serviço. Os dados dos satélites Sentinela serão fornecidos de forma gratuita e aberta, refere um comunicado da Agência Espacial Europeia (ESA).

“O Sentinela-1A inicia um novo capítulo do Copérnico, a segunda iniciativa emblemática da União Europeia depois do sistema de posicionamento por satélite Galileu,” sublinhou Jean-Jacques Dordain, director-geral da ESA, citado no comunicado. “O programa Copérnico irá fornecer aos europeus o mais ambicioso serviço do mundo em matéria de aplicações de ambiente e segurança”, acrescentou.

“O lançamento do primeiro satélite Sentinela-1 marca o início de uma mudança de filosofia nos nossos programas de observação da Terra” referiu por sua vez Volker Liebig, director dos Programas de Observação da Terra da ESA. “Em meteorologia, os satélites têm-nos fornecido dados fiáveis para previsões meteorológicas nos últimos 35 anos. Com o programa Copérnico, teremos agora uma fonte de informação semelhante para os serviços ambientais, bem como para aplicações no domínio da gestão das aplicações de segurança e de catástrofes.”

Entretanto, o Sentinela-1A, deixado pelo foguetão numa órbita a 693 quilómetros de altitude, já abriu a sua antena de radar de 12 metros de comprimento e os painéis solares de dez metros, durante uma dança de dez horas de duração. Era uma das etapas críticas desta missão.

 

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