BCE mantém taxa de juro em 0,25%

Mario Draghi irá explicar decisão ao início da tarde desta quinta-feira.

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Crises bancárias serão geridas de forma diferente no futuro /Kai Pfaffenbach REUTERS

A decisão era esperada pela generalidade dos analistas, apesar da continuação da tendência de descida da taxa de inflação na zona euro estar a pressionar o BCE a aumentar os estímulos que lança à economia.<_o3a_p>

No início desta semana, o Eurostat revelou que a taxa de inflação na zona euro caiu de 0,7% para 0,5% durante o mês de Março, mais um indicador de que subsistem os riscos da economia entrar numa situação da deflação em que os preços caiem de forma persistente e o consumo e o investimento podem entrar num período prolongado de estagnação.<_o3a_p>

Com as taxas de juro já próximas de zero, os responsáveis máximos do BCE têm assumido que a taxa de inflação se irá manter baixa por algum tempo, mas acreditam que, a partir de meados deste ano, pode voltar a subir, chegando aos 1,7% já no decorrer de 2016. O objectivo de médio prazo do BCE para a inflação é um valor abaixo mas próximo de 2%.<_o3a_p>

As atenções viram-se agora para a conferência de imprensa em que Mario Draghi, o presidente do banco central, irá participar ao início da tarde desta quinta-feira. É aí que se poderá verificar de que forma os últimos dados da inflação afectaram o pensamento do BCE sobre a política monetária a seguir e se, eventualmente, Mario Draghi e os seus pares decidiram adoptar medidas não convencionais para estimular a economia e contrariar o risco de deflação.

Entre estas medidas pode estar o lançamento de novos empréstimos de longo prazo aos bancos ou mesmo o início de uma compra de activos nos mercados para injectar liquidez na economia. <_o3a_p>

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