Benfica tem na mão um lugar nos quartos-de-final da Liga Europa

Exibição autoritária em Londres deixou os “encarnados” confortáveis na eliminatória. Rodrigo abriu o marcador e Luisão completou-o com um “bis”.

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Luisão dispara para mais um golo do Benfica Dylan Martinez/Reuters
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O defesa brasileiro fez uma boa exibição em White Hart Lane Dylan Martinez/Reuters
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Jogadores e adeptos fizeram a festa em Londres Dylan Martinez/Reuters
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Eriksen fez o golo do Tottenham com um livre soberbo Dylan Martinez/Reuters
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Mas a noite foi de frustração para a equipa londrina Dylan Martinez/Reuters

O triunfo do Benfica em Londres colocou um ponto final na série de 11 jogos sem derrotas em casa que o Tottenham atravessava nas competições europeias. E, pela primeira vez na história, os spurs perderam no seu terreno frente a um adversário português: tinham vencido os cinco encontros anteriores.

O treinador do Benfica deixou de fora elementos que têm sido preponderantes, como Enzo Pérez e Gaitán. Para além disso, deixou Lima no banco, oferecendo a titularidade ao regressado Cardozo. A primeira parte foi marcada pelo equilíbrio e pela escassez de oportunidades de golo.

Mas, no melhor lance do primeiro tempo, os “encarnados” mostraram eficácia e adiantaram-se no marcador (30’). Rúben Amorim sacou da manga um excelente passe que deixou Rodrigo isolado, o internacional espanhol encarou Lloris e atirou para o fundo da baliza.

Os spurs ficaram perto do empate logo no início da segunda parte, mas Adebayor falhou o alvo de maneira incrível. Na sequência da goleada sofrida frente ao Chelsea (0-4), o treinador Tim Sherwood tinha tentado espicaçar os jogadores afirmando que muitos deles jogavam o respectivo futuro na equipa. Mas o Tottenham não justificou outro resultado.

Pelo contrário, o Benfica mostrou-se eficaz: primeiro, num contra-ataque fulminante após um roubo de bola, Rúben Amorim disparou para boa defesa de Lloris. Porém, no canto que daí resultou, os “encarnados” ampliaram a vantagem. Luisão saltou completamente sozinho na área do Tottenham e, de cabeça, apontou o segundo golo da noite.

A reacção da equipa londrina surgiu dos pés de Eriksen, o melhor do Tottenham. O dinamarquês marcou de forma soberba um livre directo, sem hipóteses de defesa para Oblak.

Mas o domínio do Benfica não foi abalado. Lloris falhou e quase deixava a bola à mercê de Rodrigo para o 1-3, mas depois emendou a mão e afastou a bola. Só que apenas adiou o golo “encarnado”. E os adeptos benfiquistas voltaram a festejar aos 83’: primeiro Garay cabeceou para boa defesa de Lloris, mas na recarga Luisão fuzilou a baliza do Tottenham.

Jorge Jesus ainda se envolveu numa picardia com o treinador dos spurs, mostrando-lhe três dedos – o técnico explicaria depois que se referia a Luisão, embora o brasileiro use a camisola número 4.

No reencontro com o Tottenham, 52 anos após ter eliminado os spurs e garantido a presença na final da Taça dos Campeões Europeus de 1962 (que viria a conquistar frente ao Real Madrid), o Benfica ficou numa posição muito confortável para aceder aos “quartos” da Liga Europa.

 

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