PJ fez reconstituição da tragédia do Meco
Diligências foram realizadas durante esta madrugada na praia e na casa em Aiana de Cima.
Os investigadores estiveram no areal assim como na casa que os jovens tinham alugada para o fim-de-semana em Aiana de Cima. Os estudantes da Universidade Lusófona tinham reservado aqueles dias para organizar a praxe no âmbito da Comissão Oficial de Praxe (COPA) presidido pelo dux João Miguel Gouveia. Este jovem, o único sobrevivente, já foi ouvido pela polícia enquanto testemunha.
Aliás, a reconstituição terá sido realizada com base em informações prestadas pelo sobrevivente. A PJ realizou diligências durante duas horas na praia para tentar perceber as circunstâncias em que morreram os seis jovens, dois rapazes e quatro raparigas. Gouveia continua a rejeitar que as mortes estão relacionadas com o ritual de praxe ocorrido, assegurando que tudo não passou de um acidente.
As famílias dos jovens que morreram na praia do Meco aguardam ainda resposta ao pedido para serem assistentes no processo e "continuam a recolher diversos elementos" de prova para o Ministério Público, indicou o advogado.
Vítor Parente Ribeiro referiu à Agência Lusa que "continua a aguardar" a notificação de que os pais dos seis jovens são assistentes no processo, admitindo que se a resposta não chegar até hoje, tomará a iniciativa de se reunir com os familiares das vítimas, podendo o caso "evoluir para outro patamar", sem especificar qual.
A Lusófona marcou para esta sexta-feira uma missa em memória dos seis jovens, mas alguns familiares já disseram que não vão comparecer. As famílias foram convidadas, na semana passada, a estar presentes na cerimónia religiosa que será celebrada na Igreja da Paróquia do Campo Grande. com Lusa