UEFA sem planos para mudar local da final da Liga dos Campeões
Organismo que regula o futebol europeu fala em “danos menores” causados pelo mau tempo. Martifer diz hoje se há condições para que o derby se jogue na terça-feira.
"A UEFA está ciente dos danos menores causados pelas condições climatéricas severas no Estádio do Sport Lisboa e Benfica. Acreditamos que os preparativos para a final [da "Champions"] podem continuar como o previamente planeado. Não há qualquer plano para mudar o local da final", garantiu à agência Lusa um porta-voz daquele organismo.
O encontro entre o Benfica, líder da I Liga, e o Sporting, segundo classificado, estava marcado para as 18h de domingo e foi adiado devido aos danos causados pela intempérie que assolou Lisboa na cobertura do Estádio da Luz, palco da final da Liga dos Campeões de 2014, da qual caíram detritos sobre o relvado e sobre as bancadas, sobretudo lã de rocha e chapas metálicas.
O jogo acabou por ser reagendado para terça-feira, às 20h15. Entretanto, a construtora Martifer, com quem o Benfica tem um contrato de manutenção da cobertura do Estádio da Luz, vai avaliar hoje se há condições de segurança para realização do dérbi com o Sporting na nova data agendada.
Técnicos da empresa passaram toda a manhã no estádio e um relatório com as conclusões dessa vistoria deverá ser divulgado às primeiras horas da tarde de hoje, segundo informação avançada pela Benfica TV. A SIC Notícias avançou entretanto que as reparações necessárias na cobertura do estádio deverão ficar concluídas ainda hoje, o que praticamente garante a realização do derby na terça-feira.
No domingo, as equipas ainda subiram ao relvado para o aquecimento, mas depois de recolherem aos balneários já não regressaram. Cerca de 40 minutos depois da hora marcada para o início do encontro, foi anunciado o adiamento e o estádio foi evacuado.
Depois de terem saído os cerca de 50 mil espectadores presentes, caíram sobre as bancadas algumas placas, das quais pelo menos uma de grandes dimensões, com cerca de 40 metros quadrados, conforme relatou o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Mário Figueiredo.