Nuno Melo acredita que coligação PSD/CDS-PP pode vencer Europeias

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Nuno Melo lamentou o peso de algumas greves nas exportações Enric Vives-Rubio

“Sou daqueles que acreditam que podemos vencer as eleições europeias, acredito que a coligação do PSD e do CDS, concretizando-se, vai vencer as eleições europeias”, afirmou, à margem de uma visita à feira do fumeiro de Vinhais, no Distrito de Bragança.

Nuno Melo lembrou que uma semana antes destas eleições, a 17 de Maio, os cidadãos vão perceber “o que aconteceu a Portugal, se Portugal, terá um novo resgate, se terá um programa cautelar, se terá um regresso livre aos mercados”.

“Por isso, no dia 25, os eleitores vão poder escolher de uma forma muito nítida entre quem nos trouxe a intervenção externa e a troika depois de seis anos de Governo socialista e quem no Governo, sendo do CDS e do PSD, nos libertou da intervenção externa e da troika [Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu]”, enfatizou.

O eurodeputado centrista acredita que “no dia 17 de Maio, Portugal vai poder livrar-se da intervenção externa, deixar de depender da troika, passar a depender apenas de si como país e do povo para fazer face àquilo que são as prioridades”.

Nuno Melo escusou-se a fazer previsões sobre a forma como o país sairá do programa cautelar, afirmando apenas que acredita que “Portugal não vai ter um novo resgate" e que "isso faz toda a diferença”.

“Se tivermos um programa cautelar ou se tivermos um regresso livre aos mercados, qualquer uma destas duas hipóteses será incomensuravelmente melhor do que a do resgate que temos, que nos envergonha e condiciona na governação e nas nossas opções com reflexos da austeridade que, infelizmente, todos os dias o nosso povo sente”, declarou.

Para o eurodeputado “o que interessa é ter depois do dia 17 de Maio aquilo que for melhor para Portugal, sendo que quer o programa cautelar, quer o regresso livre aos mercados, serão obviamente melhores do que uma situação de resgate”.

Com a decisão a ser conhecida próximo das eleições para o Parlamento Europeu, o deputado centrista entende que os portugueses vão avaliar “entre aqueles que são capazes de trilhar no Governo alguma coisa que faz muita diferença e um regresso a um passado", que se viu "naquilo que deu”.