Segundo a imprensa espanhola, as vítimas integravam um grupo que teria entre 300 e 400 indivíduos, homens e mulheres, que tentaram entrar clandestinamente em Espanha, entre as sete e as oito horas da manhã, na zona de El Tarajal – a única fronteira a separar Marrocos de Ceuta.

Foi a primeira vez este ano que um grupo de imigrantes tentou aceder a Espanha de forma clandestina a partir de Ceuta, que se situa apenas a 15 quilómetros do território europeu.

Como escreve o El Mundo, a partir de informações das autoridades marroquinas e da delegação do Governo de Espanha em Ceuta, os imigrantes dividiram-se em dois grupos, de forma a distrair as forças de segurança na fronteira. Um grupo tentou passar a pé, enquanto outros se lançaram à água para nadar até à praia de El Tarajal, já do lado de Ceuta. Ambas as tentativas se revelaram infrutíferas, e nenhum dos imigrantes deixou o território marroquino.

Os 13 sobreviventes encontram-se internados no hospital Hasan II da cidade de Fnideq. Entre as vítimas mortais encontra-se uma mulher e quatro homens. Não foi ainda disponibilizada a idade e a nacionalidade das vítimas, que segundo a agência espanhola Efe eram todas originárias da África subsariana.

Operações de busca e salvamento continuam em curso, e de acordo com as autoridades de Marrocos é provável que o número de vítimas venha a aumentar.