Portugal comprou menos petróleo angolano em 2013

Balança comercial voltou a pender para Portugal.

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No primeiro semestre de 2013 tinha-se verificado uma inversão da tendência das últimas décadas, com Portugal a comprar bens no valor de 1594 milhões de euros, contra 1414 milhões em vendas. Em idêntico período de 2012, o saldo era positivo em 456 milhões, mas passou então a ser negativo em negativo em 180,2 milhões de euros (com um coeficiente de cobertura de 89%).

Angola disparou as suas vendas para Portugal em 87%, contornando a subida de  8% dos produtos nacionais.
Olhando agora para os dados mais actuais, referentes a Janeiro  até Novembro, verifica-se que o saldo voltou a ser positivo para Portugal, devido a uma quebra substancial das importações de Angola em Setembro, mês em que não ultrapassaram os cem milhões de euros.

Ao todo, nos primeiros onze meses, foram vendidos 2854 milhões de euros de produtos nacionais para este mercado africano, tendo as compras (petróleo) sido de 2632 milhões de euros. Fonte oficial da Galp Energia afirmou ao PÚBLICO que recorre a um cabaz “de crudes de diversas origens, adquirindo aqueles que a cada momento se encontrarem disponíveis em condições económicas mais competitivas”, e que as compras mensais reflectem essa realidade.

Este ano, as exportações portuguesas tendem a ser penalizadas, já que Angola vai implementar uma nova pauta aduaneira, de modo a impulsionar a produção local. Esta deveria ter entrado em vigor no início de Janeiro, mas, segundo afirmou o ministério das Finanças angolano à Lusa, ainda não foi aplicada e desconhece-se quando irá entrar em vigor. Em 2012 havia 8829 empresas portuguesas a exportar para este país, contra as 7904 que estavam registadas em 2011.

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