Terrorismo e armas químicas geram desacordo

Entrega de armas químicas do regime sírio está muito atrasada, denunciam EUA

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Lakhdar Brahimi, o mediador internacional, não conseguiu um acordo entre as partes Denis Balibouse/REUTERS

A última reunião decorre sexta-feira de manhã e em discussão estará a data da próxima tentativa – que deverá ser por volta de 10 de Fevereiro, em Genebra. Até lá, está em cima da mesa outra questão sensível, que é a do cumprimento do acordo para a entrega das armas químicas pelo regime sírio, que não está a decorrer conforme tinha sido calendarizada.

Só 5% do arsenal químico mais perigoso, como os ingredientes usados para produzir gás mostarda e gás sarin, saíram da Síria. “Os Estados Unidos estão preocupados com o atraso na transferência de armas químicas”, afirmou o secretário da Defesa norte-americano, Chuck Hagel. “O Governo sírio deve assumir as suas responsabilidades e respeitar compromissos”, frisou. “Será por incompetência?”

A Síria tem-se justificado com a má meteorologia e com a situação da segurança, relacionada com a guerra civil. Além disso, tem pedido mais equipamento, como detectores de explosivos e revestimentos blindados para contentores, disse o represente dos EUA na Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), Robert Mikulak, citado pela Reuters. “Estes pedidos não têm mérito, demonstram apenas uma mentalidade de negociação em vez de um espírito de segurança”, escreve numa declaração ao conselho executivo da OPAQ.

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