Quatro horas de ansiedade no Twitter que terminaram em pesadelo

"O meu pai está no restaurante. Tem alguma informação? Ninguém atende o telefone", escreveu Mona na rede social Twitter, dirigindo-se à jornalista freelance norte-americana Courtney Body, que vive no Afeganistão.

Nas quatro horas seguintes, vários jornalistas enviaram mensagens de apoio, mas era cedo para se saber ao certo o que acontecera no interior do restaurante.

A ansiedade crescia a cada mensagem partilhada. "Preciso de informações sobre o meu pai, que é dono do Taverna. Não consigo falar com ele, podem ajudar-me?"

O jornalista afegão Najeeb Rehan Hazem foi o primeiro a furar o silêncio das certezas que Mona Hamade procurava no Twitter. "Lamento dizer isto, mas dizem que ele já não está entre nós. Mais uma vez, lamento."
 
 
 
 

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