Ministro da Saúde compromete-se a alargar oferta de medicamentos inovadores em 2014

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Ministro Paulo Macedo pede mais sacrifícios aos que têm maior rentabilidade: a indústria farmacêutica Enric-Vives Rubio

Paulo Macedo falava durante a Conferência Anual do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento), dedicada ao tema Medicamentos e Produtos de Saúde - Os Desafios de Um Envelhecimento Saudável e Global, que decorre no Centro de Congressos do Estoril. O titular da pasta da Saúde defendeu que tem conseguido manter a "continuidade de acesso a cuidados de qualidade" ao mesmo tempo que "nunca os portugueses pagaram tão pouco e consumiram tantos medicamentos".

A este propósito, Paulo Macedo disse que de Janeiro a Setembro o número de embalagens de medicamentos vendidas nas farmácias cresceu 6% em relação a igual período do ano passado, com uma poupança de 73 milhões de euros para os utentes e de 92 milhões para o Serviço Nacional de Saúde.

O ministro disse que a ideia em 2014 é manter o montante global investido, mas explicou que com a manutenção da redução do preço dos medicamentos nas farmácias (por efeito da comparação com os preços nos outros países) e introdução de mecanismos semelhantes nos hospitais, será possível investir esse dinheiro na aprovação de mais medicamentos e dispositivos inovadores - com a ajuda de uma unidade autónoma que avaliará as tecnologias em saúde e que funcionará no Infarmed.

Questionado pelos jornalistas sobre se pensa reduzir a comparticipação de alguns fármacos para arrecadar verbas para os inovadores, Paulo Macedo descartou a ideia.

Já à margem da conferência, o ministro falou da carência de alguns exames como colonoscopias, como avançou a TSF, para referir que é um problema localizado na zona de Lisboa que está a ser avaliado.

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