Portugal soma agora oito presenças consecutivas em fases finais

Selecção não falhou nenhum Europeu ou Mundial desde o início do século XXI.

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Foto: Jonathan Nackstrand/AFP

Esta sequência representa mais de metade do total de qualificações (12) obtidas pela equipa portuguesa ao longo de uma história que começou com um brilharete, em 1966 (terceiro lugar em Inglaterra, na era Eusébio), mas que foi posteriormente marcada por vários hiatos competitivos. Só na década de 1980 (Euro 1984 e Mundial 1986) Portugal regressaria à alta roda do futebol, com um quarto lugar, em França, e uma queda ainda na fase de grupos, no México.

Durante a década seguinte, a selecção nacional voltaria a acompanhar os mais importantes torneios internacionais pela televisão e pelos jornais. E quando regressou aos grandes palcos, no Euro 1996, fê-lo com uma equipa recheada de talentos saídos da geração de ouro dos sub20, que se haviam sagrado bicampeões do mundo (1989 e 1991) pela mão de Carlos Queiroz. A equipa onde pontuavam nomes como Fernando Couto, Paulo Sousa, Luís Figo, Rui Costa ou João Pinto seria, porém, travada pela República Checa nos quartos-de-final, graças ao célebre chapéu de Karel Poborsky a Vítor Baía.

O falhanço no apuramento para o Mundial 1998, em França, seria a última escorregadela portuguesa. Daí em diante, a começar no Euro 2000 (quarto lugar), iniciava-se uma série de presenças contínuas nas grandes provas. De entre todas as participações, a de maior sucesso foi o Euro 2004, que terminou com uma derrota na final, em casa, frente à Grécia, mas que revelou todo o potencial de Cristiano Ronaldo. E a de pior memória foi o Mundial de 2002, na Coreia do Sul e no Japão, onde Portugal não foi além da fase de grupos, que partilhou com Polónia, Coreia do Sul e EUA.

Ainda assim, António Oliveira (que deixaria o cargo de seleccionador no final dessa campanha) entrou no lote dos três técnicos que passaram pelo comando da selecção e que alcançaram por duas vezes uma fase final – a primeira havia sido no Euro 1996. Os outros dois são Luiz Felipe Scolari (Euro 2004 e Mundial 2006, onde Portugal obteve um quarto lugar) e, agora, Paulo Bento, que junta o Mundial do Brasil ao Euro 2012, disputado na Ucrânia e na Polónia, onde terminou na quarta posição.
 
 
 
 
 
 
 

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