Seguro diz que ambição é "acabar com a pobreza em Portugal"
“A minha ambição para este país não é defender os pobres, é acabar com a pobreza em Portugal, é acabar com a miséria em Portugal”, afirmou o socialista durante uma acção de campanha do candidato do PS a Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, que decorreu na noite de sábado na freguesia de São Pedro da Afurada.
Seguro admitiu que “nunca” será possível “acabar com as desigualdades” no país, mas salientou ter a “responsabilidade”, “dever” e “obrigação” de o fazer.
“E só se combate as desigualdades, acabando com a pobreza, acabando com a miséria. E a melhor maneira de acabar com a pobreza é criar emprego em Portugal”, disse.
Para o líder socialista “as pessoas não vão para a pobreza porque querem”, mas “são empurradas para a pobreza porque a política deste Governo é uma política de empobrecimento”.
“Nunca vi um país no mundo conseguir pagar as suas dívidas ou equilibrar as suas contas públicas, ficando mais pobre. Mas o que está a acontecer a este país é precisamente isso, está a ficar mais pobre”, lamentou.
Durante o discurso, Seguro recordou propostas que o PS apresentou esta semana no parlamento (como a redução do IVA na restauração) e aproveitou para deixar uma promessa: “Trabalhar com o presidente da câmara municipal de Gaia para podermos fazer uma alteração da reorganização administrativa neste concelho”.
Disse mesmo que se vier a merecer “a confiança dos portugueses para governar Portugal”, será “um primeiro-ministro solidário" com este concelho.
“Estas eleições estão cheias de vencedores nas sondagens, mas há tantos vencedores nas sondagens que são os derrotados nas eleições”, disse apelando ao voto no candidato do PS em Gaia nas autárquicas de 29 de Setembro.
Ao fim da tarde, num comício em Ermesinde com o candidato socialista a Valongo, José Manuel Ribeiro, o secretário-geral do PS repetiu uma imagem que usou ao longo de vários comícios durante o dia, acusando o Governo de encontrar “a solução para os problemas do país sempre na ponta de uma tesoura, como se isso não tivesse consequências na vida das famílias e das empresas”.