Portas ao CDS: "O acordo é bom para Portugal e para a coligação"

Direcções dos partidos reúnem-se este sábado e prestam declarações ao final do dia. Portas não revela pormenores ao partido porque acordo está nas mãos do Presidente

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Portas na noite deste sábado na sede do CDS Nuno Ferreira Santos

Antes, o gabinete do primeiro-ministro também anunciou que o acordo entre o PSD e o CDS para ultrapassar a crise política está nas mãos do Presidente da República e que amanhã as direcções dos partidos se reunem ao final da tarde, fazendo depois uma declaração ao país.

Mais tarde chegou a informação, via PSD, a reunião das Comissões Permanentes do PSD e do CDS-PP se realiza de que sábado, às 18h00, no Hotel Tivoli, em Lisboa .

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, levou a proposta de solução ao Presidente da República ao fim da tarde. A reunião terminou pouco depois das 20 horas e, 40 minutos depois, fonte oficial do gabinete do primeiro-ministro confirmava que Passos tinha entregado ao Presidente um entendimento político com Paulo Portas.

"Amanhã ao final da tarde terá lugar uma reunião das direcções de ambos os partidos da coligação, na sequência da qual será feita uma declaração", anunciou a mesma fonte.

Pelas 21h10, à chegada ao Conselho Nacional do partido que vai desconvocar o congresso do partido deste fim-de-semana, Nuno Melo confirmava a reunião de sábado entre os dois partidos e afirmada: “Foi entregue ao senhor Presidente da República uma proposta que assegura a estabilidade governativa.”

Passos Coelho saiu ao final da tarde desta sexta-feira da residência oficial em São Bento e dirigiu-se ao Palácio de Belém, depois de ter recebido o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, e o ministro adjunto e do Desenvolvimento Regional, Miguel Poiares Maduro.

Entretanto, na agenda da página da Presidência da República foram divulgadas nesta sexta-feira as três audiências que faltavam, após o chefe do Estado receber na segunda-feira Os Verdes, BE e PCP.

Cavaco Silva já tinha recebido na quinta-feira o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho

O mesmo comunicado da Presidência anunciava que receberia "seguidamente" os partidos com representação parlamentar, justificando as reuniões com a “situação criada pelo pedido de demissão do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros”, Paulo Portas, que abriu uma crise política em Portugal.

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