As frases de Portas em 2013

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Foram muitas as declarações de Portas ao longo do ano Foto: José Manuel Ribeiro/Reuters

“Todos somos testemunhas de como o senhor Presidente da República, nomeadamente, mas não só, ao longo das visitas de Estado que tem realizado defende impecavelmente o prestígio de Portugal e a imagem de Portugal no exterior.”
4-1-2013

“Sou institucionalista. É com esta Constituição que eu tenho que viver.”
SIC Notícias, 8-1-2013

“A solução para a crise está no talento dos portugueses que, em 900 anos de história, sempre superaram as dificuldades sem perder a dignidade.”
10-1-2013

“[O relatório do FMI] tem coisas boas que devem ser trabalhadas, coisas discutíveis que devem ser debatidas e coisas inaceitáveis que não devem ser consideradas.”
Expresso, 12-1-2013

“O pedido de Portugal para ter condições mais favoráveis na dívida foi a decisão certa, no momento certo, com a companhia certa.”
23-1-2013

“O consenso político em Portugal em torno da construção europeia é inigualável.”
24-1-2013

“A iniciativa que Portugal e Irlanda [pedido de aligeiramento das condições de financiamento da UE] tomaram foi precisamente porque quem cumpre deve ser reconhecido. Por isso e porque para a Europa é muito importante também.”
24-1-2013

“Eu vejo com simpatia esse movimento, que vai para além dos partidos, que nasce na sociedade civil, que reconhece o esforço que Rui Rio fez na cidade do Porto e que não quer voltar atrás.”
2-2-2013

“Um euro da União Europeia ou do Estado português no desenvolvimento rural mobiliza 4 a 5 euros do sector privado a investir na agricultura.”
4-2-2013

“[José Eduardo dos Santos é] um dos grandes líderes africanos.”
5-02-2013

“Todos sabem na União Europeia a enorme dignidade com que os portugueses têm ultrapassado esta fase difícil.”
22-2-2013

“Quem cumpre merece ser reconhecido por isso. Quem é cumpridor merece um prémio e esse é o prémio que permitirá que [a] Europa veja em Portugal um caso bem-sucedido.”
22-2-2013

“O sofrimento e sacrifício dos portugueses no combate ao défice e à dívida merecem um prémio de reconhecimento dos parceiros europeus.”
26-2-2013

“Se queremos ajudar os que cumprem, dar um prémio aos que se esforçam, então pedimos aos nossos parceiros europeus para apoiar este pedido de extensão de maturidades.”
26-2-2013

“[Os portugueses] são gente moderada, gente que é capaz de enfrentar desafios muito difíceis com a cabeça muito erguida, com muita dignidade como povo. Ao Governo compete fazer propostas razoáveis, economicamente aceitáveis e socialmente aceitáveis.”
26-2-2013

“Não podemos facilitar esses discursos simplistas de que há uma Europa do norte, cheia de virtudes, e uma ao sul, cheia de defeitos. Isso é não ter um conceito de história e não saber ver o futuro.”
26-2-2013

“O sistema judicial português não é o lugar adequado para dirimir questões internas de outros Estados.”
27-2-2013

“A alternativa do PS não é a rotura com a missão externa [da ‘troika']. Todas as negociações visam chegar a compromissos, aceites por ambas as partes. Temos diferenças que não me parecem irreconciliáveis.”
1-3-2013

“Tenho muito gosto em começar aqui no ginásio. Também é uma metáfora: A economia portuguesa precisa de 'cardio', precisa de tónico, de músculos, precisa de abdominais, que custa um bocadinho mais. Mas, precisa de esforço físico bem-sucedido e isto aqui é um bom exemplo.”
3-3-2013

“O Presidente [Hugo] Chavéz foi um amigo de Portugal.”
6-3-2013

“O Chipre é uma história única, não vamos ter um ‘Chipre 2’, não vamos ver a história repetida.”
27-3-2013

“Vale a pena não levar longe de mais esta ideia da ruptura definitiva quando Portugal ainda está sob protectorado. Precisamos mais de consenso do que divisão, precisamos mais de soluções do que de moções.”
3-4-2013

“Merecemos pagar os empréstimos em condições razoáveis e não impossíveis.”
11-4-2013

“Havia uma razão fundamentada que explica que eu não estivesse na cerimónia [de posse dos novos ministros] e o primeiro-ministro conhece essa razão e isso é mais do que suficiente.”
14-4-2013

“Vivo uma circunstância política em que tenho de cumprir com o meu dever perante o país e devo também procurar ser quem sou, o que significa estar em paz com a minha consciência.”
5-5-2013

“Tenho administrado com alguma parcimónia o uso da palavra pública.”
5-5-2013

“O meu principal objectivo é contribuir para que a circunstância vexatória do protectorado seja uma situação apenas transitória.”
5-5-2013

“Não vejo vantagem em prolongar a permanência desses senhores [troika] entre nós.”
5-5-2013

“Não vejo vantagem em voltarmos a estender a mão como pedintes.”
5-5-2013

“O primeiro-ministro sabe e creio ter compreendido que esta [taxa sobre as pensões] é a fronteira que não posso deixar passar. Não quero que em Portugal se verifique uma espécie de cisma grisalho.”
5-5-2013

“Confesso que fiquei incomodado com a notícia de há algumas semanas de que o Governo queria colocar a idade da reforma nos 67 anos, talvez isso correspondesse a algum ímpeto externo, mas não havia consenso no Governo para uma medida dessas (…). Felizmente não será assim.”
5-5-2013

“Uma coligação não é uma fusão. (…) Achei simpáticas as declarações do primeiro-ministro ontem e, como creio que fiz questão de dizer, não tenho a jactância de atribuir apenas ao CDS determinados pensamentos.”
5-5-2013

“As eleições são daqui a dois anos e meio.”
8-5-2013

“Sou politicamente incompatível com essa TSU dos pensionistas, por razões de justiça social, por razões de impacto económico e até por razões de prudência jurídica.”
16-5-2013

“Sei que há um limite, trabalhei com os meus colegas do Governo para que esse limite não fosse ultrapassado. Não foi, e penso que não será. Tenho uma palavra e não duas ao mesmo tempo.”
16-5-2013

“Toda a gente sabe o que disse à ‘troika’ e disse também ao país: que o objectivo do défice para 2014 podia ser difícil de atingir.”
27-5-2013

“O modelo que partilho de Estado social é o que a Constituição prevê (…) e que por razões de competitividade internacional, de envelhecimento demográfico e de rarefacção do crescimento económico, tem que ser reformado para ser preservado.”
29-5-2013

“Dêem provas da maior sobriedade na ação pública da campanha eleitoral [para as autárquicas]. Queremos respeito por aqueles que estão a passar mal. Devem gastar pouco e ir para o terreno depressa.”
3-6-2013

“Esta legislatura começou praticamente com a 'troika'. Esta legislatura só fará sentido quando, no final, a troika já cá não estiver para que a independência seja recuperada.”
3-6-2013

“A escolha feita pelo primeiro-ministro [para a pasta das Finanças] teria de ser especialmente cuidadosa e consensual.(...) Expressei, atempadamente, este ponto de vista ao primeiro-ministro que, ainda assim, confirmou a sua escolha [de Maria Luís Albuquerque]. Em consequência, e tendo em atenção a importância decisiva do Ministério das Finanças, ficar no Governo seria um ato de dissimulação. Não é politicamente sustentável, nem é pessoalmente exigível".
2-7-2013
 

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