Professores manifestam-se este sábado em Lisboa em vésperas de greve

Protesto contra aplicação do regime de mobilidade especial aos professores e aumento do horário de trabalho.

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Professores voltam às ruas em protesto contra a política educativa do ministro Nuno Crato Rui Gaudêncio

A luta dos professores iniciou-se na semana passada, com uma greve ao serviço de avaliações que se prolongará até dia 28, fazendo com que não se realizem as reuniões destinadas a validar a nota dos alunos em muitas escolas, nem a afixação das pautas.

Para segunda-feira, dia em que se iniciam os exames nacionais do Ensino Secundário, está agendada uma paralisação geral dos docentes.

As acções de luta juntam as duas grandes federações do sector: FNE, afecta à UGT, e Fenprof (CGTP).

Os sindicatos contestam a aplicação do regime de mobilidade especial aos professores, por temerem despedimentos, e o aumento do horário de trabalho das 35 para as 40 horas semanais.

A mobilidade geográfica, que implica o aumento da distância da residência a que os professores podem ficar colocados, é também motivo de contestação.

As estruturas sindicais esperam milhares de apoiantes, entre educadores, docentes e investigadores, na manifestação nacional de trabalhadores da educação.