Seguro tem "todas as condições" para fazer do PS um "factor de esperança", dizem socialistas dos Açores

Foto
Vasco Cordeiro, presidente do governo açoriano Foto: José António Rodrigues

O também presidente do PS/Açores, que estará no congresso do PS que arranca hoje em Santa Maria da Feira, disse que a reunião nacional dos socialistas, que reelegerá António José Seguro como secretário-geral, deverá ser o “momento em que o PS se afirmará com a sua capacidade de procura de soluções para o país" e "que sirvam as pessoas”.

“É este o grande desafio que, cada vez mais, se afigura como o principal, o de termos, do ponto de vista dos diversos protagonistas políticos, a capacidade de corresponder a esta necessidade de dar resposta às pessoas”, acrescentou, dizendo que o congresso do PS “será um bom momento para isso”.

Vasco Cordeiro, que falava aos jornalistas em Ponta Delgada, à margem da apresentação do livro “Os Anos de Chumbo”, de Eduardo Paz Ferreira, acrescentou que Seguro tem “todas as condições” para concretizar estes objectivos e fazer do PS num “fator de esperança” e “de confiança” para o país.

Questionado sobre o documento conhecido esta semana, subscrito por personalidades socialistas, que pede o alargamento a simpatizantes das primárias do partido, sublinhou que o conteúdo “não se resume" a essa questão.

“Nas matérias que tem de reforço do debate político”, é “um bom contributo” para que se “debatam soluções", "propostas" e "a melhor forma" de o PS "se afirmar como força política liderante na sociedade portuguesa, rumo a um projecto de Governo que conduza o país para melhor e também, dentro do próprio partido, as melhores formas de ele se afirmar”, acrescentou.

Vasco Cordeiro que disse que "ainda" não subscreveu o documento criado por um grupo de socialistas encabeçado pelo ex-secretário de Estado da Presidência João Tiago Silveira e apoiado pelo ex-presidente do Governo Regional dos Açores Carlos César.

O Congresso Nacional do Partido Socialista arranca hoje, em Santa Maria da Feira, com uma intervenção do secretário-geral, António José Seguro, perante mais de 1.800 delegados.