“O Governo confirmou que pretende apresentar medidas alternativas para garantir que a meta revista do défice para 2013 consegue ser atingida”, afirmou à Lusa um porta-voz da instituição com sede em Washington.
O FMI diz ainda que vê com agrado este compromisso do Governo e que “espera discutira as medidas com o Governo nos próximos dias”.

O chumbo do Tribunal Constitucional a quatro normas do Orçamento do Estado para 2013 – entre elas a suspensão dos subsídios de férias dos trabalhadores em funções públicas e pensionistas – deixará segundo as contas do próprio Ministério das Finanças um buraco de 1.326 milhões de euros na execução orçamental deste ano.

Este acréscimo no défice poderia levar o défice orçamental deste ano para os 6,3% do PIB, se tudo corre-se como previsto nas últimas contas da troika e Governo, quando a meta deste ano já havia sido revista na sétima revisão terminada a meio de Março de 4,5% para 5,5%.