“Desapontado e preocupado” com a proibição de os trabalhadores sul-coreanos se deslocarem para os seus empregos no complexo industrial de Kaesong, em território norte-coreano, Ban disse esperar “sinceramente que a medida seja levantada logo que possível”.

As declarações foram feitas numa conferência de imprensa, no Mónaco. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) é sul-coreano.

A União Europeia também reagiu esta quinta-feira aos mais recentes desenvolvimentos no braço-de-ferro entre a Coreia do Norte, por um lado, e os Estados Unidos e Coreia do Sul, por outro. Num comunicado, a chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, apelou à Coreia do Norte para não “alimentar as tensões” e “retomar” o caminho da paz e da segurança.

Ashton considera “deplorável” o anúncio de reactivação do reactor nuclear norte-coreano de Yongbyon. “Seria uma clara violação das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e mesmo dos seus compromissos assumidos em 2007” , disse.

A UE considera que o facto de a Coreia do Norte não respeitar as obrigações internacionais e “ameaçar a estabilidade na região” conduzirá “inevitavelmente a uma resposta ainda mais unida da comunidade internacional”.

A Coreia do Norte “deve obviamente evitar alimentar novas tensões e mostrar o seu envolvimento a favor do objectivo de uma total, verificável e irreversível desnuclearização da península coreana”, considera Ashton.