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Jesus garante que dois pontos de vantagem são positivos mas está tudo em aberto.

Treinador do Benfica destacou exibição do Beira-Mar, admitindo que a sua equipa não pode dominar todos os jogos durante os 90'.

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Jorge Jesus conseguiu uma vitória difícil em Aveiro Francisco Leong/AFP

"É melhor estarmos com estes pontos de avanço. É sempre uma vantagem e, neste momento, vale o primeiro lugar. Não resolve nada, ainda há nove jogos para jogar. Tudo é possível", referiu o treinador "encarnado", no final da partida deste domingo com o Beira-Mar.

Jesus admitiu que a equipa de Aveiro criou algumas dificuldades aos lisboetas, mas considerou que o principal objectivo foi atingido.

"Foi um jogo difícil. Entrámos fortes nos primeiros 30 minutos da primeira parte, tivemos algumas chances para fazer golo e acabámos por o fazer de grande penalidade. O Beira-Mar esteve sempre muito agressivo ofensivamente, a criar-nos alguns problemas. Na segunda parte pensámos que o jogo se iria tornar mais fácil, com mais espaços para aproveitarmos algumas situações de contra-ataque, mas não fomos capazes de criar tantas como somos capazes de o fazer", sintetizou.

"O Beira-Mar, a perder por 1-0, sentiu sempre que o jogo não estava resolvido e que podia, em qualquer momento, fazer um golo. Essa capacidade psicológica que os jogadores do Beira-Mar tiveram forçou-nos a tentar assegurar o resultado nos últimos instantes do jogo", prosseguiu o técnico benfiquista.

Jorge Jesus desvalorizou ainda um eventula desgaste físico dos seus jogadores devido ao excesso de jogos: "Hoje entraram sete jogadores que não alinharam no último jogo e não tinham sobrecarga de jogos. Deram-nos a garantia que a equipa chegasse aqui numa condição boa. O Benfica teve espírito colectivo e soube defender. O Benfica não domina as equipas todas, nem os 90’ em todos os jogos", concluiu.

Descontente com o resultado estava Sérgio Gaminha, treinador-adjunto de Costinha, no Beira-Mar: "Sentimos que o resultado não foi justo. O Benfica nunca teve o jogo controlado e nós demos uma boa resposta (...) Sabemos que a nossa situação na tabela classificativa não é a melhor, é delicada, mas o nosso objectivo continua a ser a manutenção."

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