Temporal de Janeiro causou prejuízos avaliados em dois milhões de euros em Mira
Estimativa é da Protecção Civil municipal que avalia os prejuízos do mau tempo.
No documento, que avalia prejuízos de entidades públicas e privadas, destaca-se o valor de 1,5 milhões de euros reportado pela unidade industrial de produção de pescado Acuinova.
Já no património de domínio público, os maiores prejuízos incidiram sobre imóveis municipais, com mais de 155 mil euros de prejuízos, dos quais 83 mil euros dizem respeito a danos em dois parques de campismo e 60 mil numa escola.
Já a remoção de areias em toda a área urbana da freguesia da Praia de Mira – 80 horas de trabalho de uma máquina varredora e 100 horas de retroescavadora – ascendeu, segundo o documento, a quase 117 mil euros.
O temporal afectou também redes de água e saneamento, estradas e caminhos municipais, mobiliário urbano ou espaços de lazer e recreio que sofreram prejuízos totais de mais de 130 mil euros.
Em declarações à Lusa, Miguel Grego, vereador com o pelouro da Protecção Civil, função que divide com o presidente da autarquia, João Reigota, aludiu ao levantamento feito, frisando que o executivo municipal “possui uma noção muito rigorosa” dos danos em património público.
Já ao nível do património privado, esse levantamento “não é tão rigoroso, mas foi feito com algum rigor”, garantiu, aludindo aos danos reportados por 11 empresas ou particulares, três dos quais não possuem estimativa monetária.
Ainda de acordo com Miguel Grego, estão por apurar os montantes de estragos nas zonas florestais do concelho, já que as quedas de árvores “só por si, são mais difíceis de contabilizar”, disse.