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Objectivo de Passos é “provocar financiamento da economia mais favorável”

Primeiro-ministro admite rever previsões sobre economia portuguesa.

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Passos Coelho, em Julho de 2012 Miguel Manso

“O que procuramos evitar é prolongar esta restrição de financiamento”, disse sobre a ida aos mercados, apesar de o Estado não necessitar dessas verbas.

Pedro Passos Coelho falou depois de confrontado com a subida da taxa de desemprego e dos valores da recessão. O chefe do Governo admitiu estar “disposto a rever as previsões na medida em que os dados reais [o] aconselhem”, mas mantendo o objectivo assumido.

Foi a deputada dos Verdes, Heloísa Apolónia, que o questionou sobre o desemprego. E também sobre a polémica das multas aplicadas aos consumidores, caso não apresentassem facturas, questão a que Passos não respondeu.

O social-democrata Luís Montenegro dedicou boa parte do seu tempo a atacar o PS, a propósito da “clarificação interna” em curso. “António José Seguro está cada vez mais igual a José Sócrates e António Costa está cada vez mais igual a António José Seguro”, disse antes de acusar o líder do PS de promover uma “imagem de facilidade” e o autarca de Lisboa de “tacticismo”.
 

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