Dez projectos portugueses finalistas dos prémios ArchDaily
A votação organizada pelo site de arquitectura decorre até dia 13, e os vencedores são anunciados dia 14.
Há dez projectos de arquitectos portugueses entre os 70 finalistas do prémio Edifício do Ano 2012, promovido pelo site de arquitectura ArchDaily, e cuja votação decorre até ao próximo dia 13. O prémio está organizado em 14 categorias, cada uma com cinco finalistas.
Na categoria Cultura, a Plataforma das Artes e Criatividade, em Guimarães, dos Pitágoras Arquitectos – um projecto que transforma a zona do antigo mercado num espaço multifunções destinado a actividades artísticas, culturais, sociais e económicas – surge entre os cinco finalistas.
Na categoria Educação é finalista o projecto de modernização da escola Sebastião da Gama, em Setúbal, dos arquitectos Ricardo Carvalho e Joana Vilhena, que, intervindo nos espaços interiores e exteriores, trabalha a relação da escola com a cidade.
Uma clínica dentária em Lisboa, desenhada pelo arquitecto Pedro Silva, está entre os finalistas na categoria Saúde – a ideia aqui é desenvolver o lado social e humano dos locais ligados à saúde, criando uma separação entre o espaço clínico e o espaço social.
Na categoria Hotéis e Restaurantes, o Pedras Salgadas Eco Resort, em Vila Pouca de Aguiar, um projecto da autoria dos arquitectos Luís Rebelo de Andrade e Diogo Aguiar, que coloca sete casas integradas na natureza a partir de módulos prefabricados, foi o seleccionado. Já na categoria Casas, foi escolhido o projecto de uma moradia particular com um jardim vertical na fachada, situada na Travessa do Patrocínio, em Lisboa, da autoria de Luís Rebelo de Andrade, Tiago Rebelo de Andrade e Manuel Cachão Tojal. Um edifício destinado a escritórios e a uma escola, no Porto, projectado pelos Lousinha Arquitectos, é finalista na categoria Arquitectura Institucional.
Em Interiores, um apartamento na Avenida Rodrigo da Fonseca, em Lisboa, transformado a partir de um espaço de escritório, projecto de João Tiago Aguiar, chegou aos finalistas, assim como o 227 Flat, no Porto, dos OODA (Diogo Brito, Rodrigo Vilas-Boas e Francisco Lencastre). Por fim, o projecto de conservação e valorização do castelo de Castelo Novo, no Fundão, do ateliê Comoco Arquitectos, destaca-se na categoria Remodelação, enquanto em Desporto surge o Pavilhão Multiusos de Lamego, da responsabilidade dos arquitectos portuenses Barbosa & Guimarães.
Na edição do ano passado, a Capela da Vida, em Braga, a MIMA House, em Viana do Castelo, e a sede da Associação Fraunhofer, no Porto, foram as construções portuguesas eleitas Edifício do Ano 2011. No ano anterior, três edifícios portugueses, em sete finalistas, foram eleitos pelo ArchDaily: o edifício da Vodafone, no Porto, o bar temporário que representou a Faculdade de Arquitectura portuense na Queima das Fitas e a Closet House, de Matosinhos.
Este é o quarto ano que a ArchDaily organiza esta votação, que parte de um universo inicial de 2700 projectos publicados durante o ano anterior – uma “dimensão sem precedentes no mundo da arquitectura”, sublinham os responsáveis do site. Cada utilizador registado do ArchDaily pode votar uma vez por dia entre 15 e 29 de Janeiro, e a partir de 30 de Janeiro inicia-se a fase final da votação, já com apenas cinco projectos em cada categoria. Os vencedores das várias categorias serão anunciados no dia 14 de Fevereiro.
O ArchDaily (que tem ainda o ArchDaily Brasil, e acaba de lançar o ArchDaily México) tem 280 mil visitantes diários e cerca de 70 milhões de visualizações de páginas por mês.
Notícia corrigida: são dez (e não nove) os projectos portugueses finalistas. Faltava no texto a referência ao projecto 227 Flat, do atelier OODA