Passos:"O Governo lamenta desfecho da TAP"
O primeiro-ministro garantiu ainda que a privatização da TAP voltará a ser colocada em cima da mesa.
Passos Coelho respondia assim ao líder da bancada do CDS, Nuno Magalhães, que lembrou as salvaguardas colocadas no processo de privatização da TAP e perguntou se a decisão de não vender ao grupo Synergie iria contaminar a venda da ANA. A resposta do primeiro-ministro foi segura: "O grau de contaminação da TAP para a ANA não existe".
Passos Coelho respondeu ainda ao empresário German Efromovich, o candidato da Synergie, que viu a sua proposta recusada em Conselho de Ministros, por falta de garantias bancárias. Efromovich alegou não saber que era necessário já ter apresentado as garantias bancárias. "Não vale a pena o concorrente dizer que apresenta [as garantias] lá mais para a frente ou mais para trás, porque era claro" o momento em que tinha de o fazer, afirmou Passos Coelho. O primeiro-ministro rebateu ainda uma notícia do Diário de Notícias que indicava que o Governo ainda tentou que o empresário cumprisse o exigido durante o Conselho de Ministros. "O delírio!", comentou.
O chefe do executivo garantiu ainda que a privatização da TAP voltará a ser colocada em cima da mesa "assim que for oportuno". Mas reconheceu as dificuldades em arranjar um outro candidato. É que, explicou, a legislação europeia não permite que um concorrente, que não seja europeu, tenha mais de 49% da TAP.