Estas necessidades imediatas de tesouraria decorrem do habitual aumento da actividade da empresa no final do ano, e a sua satisfação terá também um contributo de 20 milhões de euros de uma instituição bancária, segundo o Diário Económico desta quarta-feira, que a par do Diário de Notícias, avança com a notícia.

O empréstimo foi autorizado pelo Ministério das Finanças, e estava previsto pelo processo de privatização, pois os procedimentos em vigor recomendam a suspensão do recurso a novos créditos comerciais durante a fase de avaliação de propostas de compra da empresa, adianta o DN.

A primeira parcela do empréstimo da Parpublica, no montante de 50 milhões de euros, deverá ser entregue à TAP até ao final da semana e a restante em Janeiro, diz por seu lado o Económico.

“Habitualmente, ao longo do exercício, [a TAP realiza] operações de financiamento junto da banca comercial” e uma dessas operações foi interrompida devido à privatização, explicou ao Diário Económico fonte oficial da empresa.

“Uma operação no valor de 100 milhões de euros estava precisamente em curso quando foi desencadeada a actual fase de privatização da companhia, tendo a mesma sido suspensa na perspectiva de uma eventual entrada de novos capitais”, disse a mesma fonte.