"Pequeno-almoço na escola" está chegar a 51 por cento dos 10385 alunos apontados pelos agrupamentos

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O Ministério da Educação e Ciência está “a gerir um projecto que nasce da vontade da sociedade civil”

Este número, adiantou, corresponde a 51 por cento dos 10385 alunos, que foram identificados pelas direcções dos respectivos estabelecimentos de ensino como tendo aquele tipo de carência alimentar.

Segundo Casanova de Almeida, que frisou que o Ministério da Educação e Ciência (MEC) está “a gerir um projecto que nasce da vontade da sociedade civil”, o primeiro grupo está a ser apoiado por quatro grandes empresas nacionais e os restantes, 5288, terão os alimentos garantidos por duas empresas com as mesmas características. Os alunos em causa estão distribuídos por 253 agrupamentos de escolas.

O secretário de Estada adiantou que ainda que os familiares das crianças em causa também serão apoiados através do Banco Alimentar Contra a Fome. Não especificou como é que se irá processar este apoio e também não disse como estavam a ser distribuídos os pequenos-almoços e do que constam.

No final do ano lectivo passado aludia-se à possibilidade de colaborarem na iniciativa grandes superfícies comerciais, com a doação de alimentos, e as câmaras municipais, que assegurariam o seu transporte e entrega nos estabelecimentos de ensino.

Na sessão em que está a ser debatido o Orçamento para a Educação foi referido que a legislação já prevê que as escolas apliquem receitas próprias no fornecimento de alimentos a crianças que mostrem ter necessidades daquele tipo. "Isso está a ser feito", disse Casanova de Almeida.

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