O compromisso foi assinado na terça-feira entre Juninho Pernambucano e Roberto Dinamite, presidente do Vasco da Gama. Dez anos depois de ter deixado o clube, o médio regressa, após passagens pelo Olympique de Lyon e, mais recentemente, pelo Al-Gharafa do Qatar.

“Estou a regressar ao Vasco por duas instituições deste clube, que são os seus adeptos fantásticos e o presidente, homem simples e de bem. Precisava de fazer isto, e sempre disse que o que faltava era iniciativa”, disse Juninho Pernambucano, em declarações reproduzidas pelo sítio oficial do Vasco da Gama na Internet.

O médio de 36 anos reconheceu que já tinha havido uma possibilidade em 2009, mas que não se concretizou. Agora, tudo se conjugou para efectivar o seu regresso ao Vasco da Gama. E para mais, com um salário simbólico, já que Juninho abdicou do alto vencimento que tinha no Qatar. Porém, o contrato prevê prémios por objectivos desportivos.

“Eu volto para ganhar um salário mínimo, porque tenho de ser justo com os adeptos. Tenho que dar resultado, e se acontecer sou premiado. Vou-me preparar nestes dois meses que faltam para o Brasileiro, e volto em Agosto firme e forte, sabendo que não sou mais o Juninho de há dez anos, mas ainda posso contribuir muito”, sublinhou o médio, que vai vestir a camisola 8 do Vasco da Gama.

Juninho Pernambucano é assim o mais recente exemplo da onda de regressos por parte de futebolistas brasileiros ao país. Ronaldo “Fenómeno” foi dos primeiros e o seu exemplo foi seguido por jogadores como Roberto Carlos (entretanto emigrado novamente para a Rússia), Deco, Ronaldinho Gaúcho, Liedson ou Luís Fabiano.