Incêndio em hotel do Dubai causa 16 feridos
Hóspedes foram retirados e as autoridades locais dizem que só houve feridos sem gravidade. Causa do incêndio ainda é desconhecida.
Um incêndio de grandes proporções deflagrou na quinta-feira à noite num hotel de luxo (The Adress Hotel), no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, pouco antes do início do fogo-de-artifício que assinalou o novo ano, provocando 16 feridos.
Segundo informação do gabinete de imprensa do emirado, citado pelo AFP e pela BBC, pelo menos 14 pessoas sofreram ferimentos ligeiros, uma sofreu ferimentos mais graves - embora não tenha sido considerada pelas autoridades como ferido grave - e outra teve um ataque cardíaco devido ao fumo e à lotação do espaço no local do incêndio.
Um médico que pediu o anonimato à Reuters disse que "mais de 60 pessoas ficaram ligeiramente feridas, devido à inalação de fumo e à multidão que se aglomerou durante a evacuação do hotel".
As celebrações de final de ano, para as quais eram esperados dois milhões de pessoas, decorreram sem incidentes depois de controlado o incêndio no edifício de 300 metros.
O hotel de luxo de 63 andares situava-se nas proximidades da torre mais alta do mundo, o Burj Khalifa, onde as pessoas se juntavam para assistir às celebrações da mudança de ano. Segundo a AFP, o incêndio deflagrou por volta das 21h30 locais (17h30 em Lisboa) e propagou-se rapidamente pelo edifício do centro do Dubai, que por volta das 22h estava evacuado.
Alguns destroços a arder foram vistos a cair do edifício. As causas do incêndio, que terá começado no 20.º andar do hotel, ainda não são claras. A turista Michelle Duke disse à BBC que "de repente viu uma enorme nuvem de fumo preta surgir entre o Burj Khalifa e o hotel". "O fogo espalhou-se rapidamente. Num instante, o prédio inteiro estava coberto por chamas", afirmou ainda.
Inicialmente o director-geral da Protecção Civil do Dubai, em declarações à Arabiya TV, garantiu que não havia feridos e que as celebrações de Ano Novo iriam continuar. "Não há feridos, graças a Deus. E claro, que isto não vai afectar as celebrações", disse o major-general Rashed al-Matrushi, citado pela Reuters. Horas depois, no entanto, surgiu a confirmação oficial de 16 feridos.