Madeira

Madeira: as marcas que o fogo deixou

Miguel Manso/PÚBLICO
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Os fortes incêndios que lavraram na Madeira nos últimos três dias deixaram marcas na floresta e nas habitações, mas sobretudo na vida de muitos madeirenses. As populações anseiam pelo regresso à normalidade; a capital madeirense quer voltar a encher-se de turistas. O primeiro-ministro, António Costa,visitou os locais mais afectados, cumprimentou os bombeiros, e quis mostrar que a Madeira está a funcionar.  O último balanço dá conta de 55 milhões de euros de prejuízos, em resultado das mais de duas centenas de edifícios atingidos – metade dos quais se perdeu para sempre.

As chamas provocaram três vítimas mortais e mais de 200 feridos ligeiros.
As chamas provocaram três vítimas mortais e mais de 200 feridos ligeiros. Miguel Manso/PÚBLICO
Mais de mil pessoas foram deslocadas.
Mais de mil pessoas foram deslocadas. Miguel Manso/PÚBLICO
No RG3, o quartel do exército que foi um dos portos de abrigo para os que fugiram das chamas que passearam pela capital madeirense, chegou a ter mais de 600 pessoas.
No RG3, o quartel do exército que foi um dos portos de abrigo para os que fugiram das chamas que passearam pela capital madeirense, chegou a ter mais de 600 pessoas. Patrícia de Melo Moreira/AFP
Ao fim da tarde desta quinta-feira ali estavam abrigadas cerca de 200 pessoas, cerca de 80 acamadas.
Ao fim da tarde desta quinta-feira ali estavam abrigadas cerca de 200 pessoas, cerca de 80 acamadas. Patrícia de Melo Moreira/AFP
Nas últimas tragédias madeirenses eles são o primeiro e principal porto de abrigo.
Nas últimas tragédias madeirenses eles são o primeiro e principal porto de abrigo. Patrícia de Melo Moreira/AFP
Milhares de madeirenses dirigem-se ao quartel para ajudar e doar todo o tipo de bens.
Milhares de madeirenses dirigem-se ao quartel para ajudar e doar todo o tipo de bens. Patrícia de Melo Moreira/AFP
O tempo agora é de contabilizar os danos e quantificar os prejuízos.
O tempo agora é de contabilizar os danos e quantificar os prejuízos. Miguel Manso/PÚBLICO
António Costa visitou a ilha e foi optimista: "Há muito para reconstruir, mas há também muito a funcionar", disse aos jornalistas.
António Costa visitou a ilha e foi optimista: "Há muito para reconstruir, mas há também muito a funcionar", disse aos jornalistas. Patrícia de Melo Moreira/AFP
O primeiro-ministro enfatizou a importância da “reconstrução” numa região que vive do turismo.
O primeiro-ministro enfatizou a importância da “reconstrução” numa região que vive do turismo. Miguel Manso/PÚBLICO
Com as temperaturas mais baixas e o vento mais calmo, os bombeiros extinguiram o último foco de incêndio que atingia uma das zonas altas da cidade.
Com as temperaturas mais baixas e o vento mais calmo, os bombeiros extinguiram o último foco de incêndio que atingia uma das zonas altas da cidade. Miguel Manso/PÚBLICO
As preocupações e os meios estão agora a oeste do Funchal, no concelho da Calheta.
As preocupações e os meios estão agora a oeste do Funchal, no concelho da Calheta. Miguel Manso/PÚBLICO
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A intensidade dos fogos foi fruto de um fenómeno explosivo: temperaturas elevadas a rondar os 38 graus, ventos a soprar a 100 à hora e uma humidade próxima dos 10%.
A intensidade dos fogos foi fruto de um fenómeno explosivo: temperaturas elevadas a rondar os 38 graus, ventos a soprar a 100 à hora e uma humidade próxima dos 10%. Miguel Manso/PÚBLICO
A Polícia Judiciária deteve um jovem de 23 anos com antecedentes criminais pelo crime de fogo florestal.
A Polícia Judiciária deteve um jovem de 23 anos com antecedentes criminais pelo crime de fogo florestal. Miguel Manso/PÚBLICO
É suspeito de ter começado o fogo em São Roque, que originou os fogos dos dias seguintes.
É suspeito de ter começado o fogo em São Roque, que originou os fogos dos dias seguintes. Miguel Manso/PÚBLICO
A temperatura deverá continuar a diminuir e as previsões apontam para uma redução da velocidade do vento.
A temperatura deverá continuar a diminuir e as previsões apontam para uma redução da velocidade do vento. Miguel Manso/PÚBLICO
A Madeira começa, aos poucos - e mais uma vez-  a reconstruir-se.
A Madeira começa, aos poucos - e mais uma vez- a reconstruir-se. Patrícia de Melo Moreira/AFP
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