Negócios chineses em Portugal
Presença directa, parcerias e intenções
Presença directa
O grupo Stantley Ho tem vários negócios em Portugal no turismo, nos transportes marítimos (Portline), na banca (BCP) ou na energia. Na EDP, Stanley Ho já teve uma participação qualificada, superior a dois por cento e firmou parcerias para a área das renováveis. As multinacionais de telecomunicações Huawei e ZTE estão em Portugal desde 2004 e 2003, respectivamente. A comunidade de empresários chinesa tem desenvolvido actividade em Portugal no comércio a retalho e grossista.
Parcerias
No âmbito da visita oficial de Hu Jintao (na foto), foram assinados vários acordos de cooperação entre empresas chinesas e portuguesas. O BPI assinou uma parceria com o Banco da China para explorar oportunidades de negócio na China e países lusófonos, a Temple e o grupo China Baillan entenderam-se para o processamento e serviços do comércio de café. Foi ainda assinado um contrato de exportação de rochas ornamentais para a China entre a Dipomar Rochas Portuguesas e a China National Light Industrial Products. A AICEP e a Huawei Tech Portugal firmaram acordo para abertura de um centro de competências técnicas da multinacional.
Intenções
As empresas chinesas Sinopec, CNOOC e Petrochina mostraram-se interessadas nos activos da Galp no Brasil. A petrolífera portuguesa precisa de vender entre 20 a 25 por cento da sua participada Petrogal Brasil para fazer um aumento de capital. O grupo State Grid Corporation of China também estará a avaliar a REN, que vai ter à venda 51 por cento do seu capital. A EDP está na mira da China Power e o porto e a plataforma logística de Sines também estão a cativar os chineses. A.R.S.