Eurodeputado desde 2009, Paulo Rangel é vice-presidente do PSD e já foi candidato à liderança do
partido. Também já foi deputado na Assembleia da República, líder parlamentar e secretário de Estado
Adjunto da Justiça, quando Aguiar-Branco era ministro. Entrou na política pela mão de Rui Rio, nas
eleições autárquicas de 2001 (redigiu o programa), mas só viria a filiar-se no PSD mais tarde,
quando a líder era Manuela Ferreira Leite.
No site do PÚBLICO, quando se apresentava
enquanto colunista, escrevia assim: "Dizem-me que nasci em 1968, antes de Maio. Cresci por entre
Gaia, Porto e Gondomar. Estudei no Colégio dos Carvalhos e na Católica do Porto, instituições
carismáticas. Fiz Direito, dou aulas, advogo no Porto, engendrei mais livros do que filhos.
Defino-me, de há muito, como cristão de cultura católica e como federalista. Ainda criança, vibrava
com a política, o PPD e Sá Carneiro. Viajei muito, com os pais, a sós e com amigos. Viajo hoje ainda
mais, com a âncora e as velas no Porto-Norte. Não prescindo da história nem da mesa, gosto de
escrever, mas a vida pôs-me a falar. Tudo devo à família e a tantos outros, dos quais lembro Lucas
Pires e Gomes Canotilho. A Europa foi um amor sereno que degenerou em paixão. Se morresse amanhã, se
morrer amanhã, ainda serei feliz. Depois, não sei." Sónia Sapage