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casos confirmados
Os primeiros relatos de infecção pelo novo coronavírus – que nunca tinha sido identificado – começaram a surgir em Dezembro de 2019. Começaram por ser poucas pessoas: mais de 50 na cidade chinesa de Wuhan queixavam-se de febre alta e tinham infecções respiratórias e lesões pulmonares. Algumas destas pessoas trabalhavam num mercado de peixe nesta cidade no centro da China, onde se vendiam também animais vivo. É nesse mercado que se crê que o vírus tenha passado dos animais para os humanos.
Numa altura de grande migração na China, os casos confirmados multiplicaram-se em poucas semanas e alastraram-se aos países vizinhos: primeiro ao Japão, depois a Taiwan, Coreia do Sul, Vietname e Singapura. No fim de Janeiro, o surto chegou à Europa – em França e, logo depois, na Alemanha. A 11 de Março, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia, designação que corresponde a uma epidemia que se espalhou por vários países ou continentes, afectando um grande número de pessoas.
Casos confirmados e mortes registadas na Europa
Na segunda quinzena de Fevereiro, a Itália começou a preocupar as autoridades. Em apenas cinco dias, o número de infectados na Europa disparou de menos de uma dezena para várias centenas de casos confirmados. E, com a chegada ao Brasil no final de Fevereiro, a Antárctica tornou-se o único continente sem casos de infecção. Entrou-se numa nova fase em que a covid-19 se espalha mais rapidamente pelo resto do mundo do que na China.
Evolução do total de casos confirmados
Evolução de novos casos confirmados
Taxa de letalidade da Covid-19
Coronavírus
Os coronavírus são uma família de vírus que causam problemas respiratórios, podendo ser transmitidos para os humanos a partir do contacto com animais e, depois, entre humanos. Vistos ao microscópio, os coronavírus parecem ter uma coroa de espinhos à sua volta, daí o nome. Este novo coronavírus identificado na China é designado como SARS-CoV-2 e junta-se a outros coronavírus que causam infecções nos seres humanos, como o da síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS-CoV) e o da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV).
SARS-CoV-2*
Identificado em 2020
* Dados actualizados a 11 de Fevereiro às 21h10
Velocidade do vírus nas primeiras 1000 pessoas infectadas
Transmissão do novo coronavírus
Um vírus sobrevive ao encontrar um hóspede e ao usar as suas células vivas para se replicar. Quando um vírus invade um hóspede, entra nas suas células e apodera-se dos sistemas de produção natural das células para fazer novas cópias de si mesmo. O processo de replicação pode resultar em pequenos erros ou alterações nos novos vírus produzidos, levando a uma mutação do vírus.
Vírus replicado
com pequenas
alterações
Ligação e entrada
na célula
ARN replicado
e “empacotado”
ARN libertado
(material genético do vírus)
Sintomas
Os sintomas são semelhantes aos de uma gripe comum e podem incluir:
Tempo de incubação do vírus: 2 a 14 dias
Sintomas
Infecção, complicações
Quão longe pode o vírus viajar
O coronavírus transmite-se sobretudo através de gotículas das pessoas infectadas (seja depois de um espirro, tosse ou até a falar) e pode viajar até cerca de dois metros. Pode ficar vivo durante algum tempo em algumas superfícies
Alguns vírus, como o sarampo, podem viajar até 30 metros e permanecer vivos em superfícies durante horas
Como prevenir?