A Nova Iorque “distorcida” de Mister Mourão

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Basta-lhe uma caneta preta para inventar um novo lugar, com prédios e casas, alpendres e vitrais, relógios e arranha-céus, viajando da Idade Média para o século XXI. São as cidades encavalitadas do obsessivo Mister Mourão, como escrevíamos há dois anos. Agora, o arquitecto convertido em ilustrador partilha a sua visão da cidade mais populosa dos EUA em oito desenhos, que estão em exibição até 28 de Dezembro na galeria "The Invisible Dog", em Brooklyn, Nova Iorque. "Desenhei edifícios e outros elementos urbanos, com base na minha memória e referências visuais aleatórias. É uma versão distorcida e muito pessoal de Nova Iorque. Expor cá este conjunto de imagens faz todo o sentido, pois interessa-me mostrar aos habitantes nova-iorquinos as minhas percepções sobre este ambiente urbano especifico para que eles possam comparar”, diz o artista, num comunicado enviado pela Universidade do Minho, onde Vasco Mourão estudou. “Esboço cidades, a caneta preta, devido à minha formação em Arquitectura, onde percebi o desenho como ferramenta e forma de pensar. Se tivesse estudado jardinagem, provavelmente desenharia flores”, realça. A exposição colectiva "Wonderland" incui ainda obras de Rachel Barrett, Jon Burgerman, Halsey Chait, Oliver Jeffers, You Jung Byun, Mac Premo, entre outros.