Nick Gentry quer as tuas disquetes

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Há quanto tempo é que não dás uso a uma disquete? Essa é uma das rotinas de Nick Gentry. O artista londrino chama à "floppy disk" "tecnologia obsoleta" e por isso tenta preservá-las nas suas criações. Disquetes, negativos, radiografias... Tudo serve para representar o ciclo da vida e "a rapidez com que esquecemos a utilidade das coisas". Maior parte da matéria-prima chega-lhe às mãos. São pessoas que vão conhecendo o processo e que lhe entregam caixas de objectos tecnologicamente obsoletos que provavelmente iam acabar os seus dias longe da parede de uma galeria. Nick gosta de pensar que "a arte pode ser criada através de objectos doados". "Muitas vezes, as primeiras pistas para as instalações surgem da própria informação inscrita nas etiquetas", contou ao Indigits Nick Gentry (@nickgentryart no Instagram, onde revela parte dos bastidores do processo de criação), que usa tintas e uma pistola gigante de cola. "Acho que seria muito bom a colocar azulejos em casas-de-banho. O meu pai estaria orgulhoso".